O empresário Guilherme Brammer, fundador e CEO da WiseWaste, empresa de desenvolvimento de aplicações de resíduos em matéria-prima, de São Paulo trabalhava em fabricantes de plástico, madeira e aço. Foi quando se perguntou onde aqueles materiais seriam descartados após o uso. Para resolver esse problema, Brammer fundou a companhia que dá um destino ecológico para esse tipo de material.

Um problema inicial é que criar um processo de descarte demanda mão de obra capacitada, tarefa complicada no País. Ao mesmo tempo, ele notou que, nas universidades, muitos alunos de doutorado e mestrado sofriam para encontrar um projeto científico aos quais se dedicar. Brammer teve então uma sacada e criou o projeto Adote um Cientista, em parceria com a universidade paulistana Mackenzie.

Através do projeto, os alunos de doutorado e de mestrado criam alternativas ecológicas para descarte de materiais, em troca de uma bolsa de estudo. Em geral, as demandas surgem das próprias empresas. A americana P&G, por exemplo, precisava encontrar uma forma sustentável para descartar fraldas usadas. Por intermédio do Adote um Cientista, a empresa encontrou uma solução desenvolvida pelos alunos do Mackenzie. “Foi uma forma inteligente de ajudar o aluno a se desenvolver”, diz Brammer. Atualmente, a WiseWaste conta com um portfólio de 35 clientes, com nomes como P&G, Gerdau, Natura, BRF, Volkswagen e Pepsico.


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