12/07/2023 - 16:11
Alergias, restrições alimentares ou a busca por uma alimentação equilibrada e natural fazem a Vitalin crescer seu faturamento e sua produção. A empresa de Santa Catarina começou como produtora de cogumelos e a falta de opção no mercado de alimentos chamado de Free From (livre de…) fez com que a empresa passasse a ser uma fabricante de alimentos sem glúten e sem lactose.
Para este ano, a produção anual da companhia deve fechar em 900 toneladas, 40% a mais que em 2022, quando estava em 640 toneladas. Já no faturamento, a expectativa é crescer os mesmos 40% em 2023. Para isso, a aposta está na diversificação do portfólio e na expansão dos negócios, saindo das fronteiras brasileiras.
Não faz muito tempo que a alimentação de quem possui restrições era bem mais difícil. Eram poucas, ou nenhuma, opção de alimentos sem alergênicos como ovo, glúten, soja e lactose.
Claro, é um mercado ainda pequeno, mas que tem crescido. Segundo dados do Statista, em 2021 o mercado nacional Free From teve faturamento de US$ 848 milhões, contra US$ 388 milhões em 2015. E a Vitalin quer ganhar cada vez mais espaço nesse cenário. Além das farinhas e grãos, a empresa tem investido em desenvolver produtos prontos para o consumo, como snacks, cookies e cereais matinais.
Segundo a gerente de negócios da Vitalin, Flávia Passos, a empresa quer ser referência em alimentação sem glúten no Brasil. “Olhamos muito para tendências e necessidades dos consumidores e do mercado para que a gente tenha cada vez mais produtos prontos para o consumo.”
A empresa está presente em todos os estados e nas principais redes de supermercados. O próximo passo é o mercado estrangeiro, com oportunidades na América Latina e nos Estados Unidos.
Apesar de ter como foco opções sem glúten, a Vitalin entende que para crescer é preciso diversificar seus consumidores. Mais do que queles que se abstém do glúten por questões de saúde, ela quer alcançar os que se aventuram por alimentações mais restritivas por preferência.
Segundo Rogério Manske, fundador e CEO da Vitalin, “nossos consumidores não são simplesmente os celíaco sque consome por necessidade, mas sim outras pessoas que buscam nosso produto por estilo de vida”.