13/12/2013 - 21:00
O ano de 2013 foi marcado por uma série de mudanças no cenário econômico do setor portuário nacional. A principal delas foi a aprovação da Lei 12.815, chamada de Nova Lei dos Portos, em junho, cujo objetivo foi estimular a iniciativa privada a investir em novos portos, bem como aumentar a competitividade entre os portos brasileiros. Em meio a esse cenário de transformações e grandes expectativas, está inserido o terminal de contêineres Tecon Rio Grande. Localizado a 320 quilômetros de Porto Alegre, o terminal iniciou suas operações em março de 1997.
Hoje, gera 870 empregos diretos, 200 terceirizados e mais de três mil indiretos. Ele responde por mais de 95% da carga em contêineres que passa pelo Porto de Rio Grande – único porto marítimo do Rio Grande do Sul e o mais meridional do Brasil. Com receita líquida de R$ 227 milhões em 2012, crescimento de 9% em relação a 2011, o Tecon Rio Grande é o vencedor do ranking setorial de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET. O Tecon Rio Grande, que presta serviços de carga e descarga de navios de longo curso e de cabotagem, além de armazenagem de cargas de importação e exportação, foi o primeiro terminal portuário de uso público arrendado por uma empresa para operar contêineres.
Administrado pelo Grupo Wilson Sons, o terminal recebeu neste ano aproximadamente US$ 10 milhões em investimentos para a compra de seis novos Rubber Tyred Gantry Cranes (RTGs), guindastes móveis utilizados para a movimentação dos contêineres no pátio. “Esses equipamentos chegam para substituir as empilhadeiras e melhorar a otimização de espaço na área de recebimento e entrega de contêineres no terminal”, afirma o presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti. Em outubro deste ano, o Tecon Rio Grande registrou um recorde histórico e movimentou 41,5 mil contêineres. A marca contribuiu para a conquista da segunda posição em movimentação de contêineres no Brasil, perdendo apenas para o Tecon Santos.
O aumento foi verificado em todas as operações em outubro. Em relação a setembro deste ano, o transbordo (excesso de carga) registrou um crescimento de 51%, a cabotagem, 18%, a exportação, 11%, e a importação, 7%. Tabaco, resinas e peças estiveram entre as cargas mais movimentadas, sendo que os principais destinos foram o Extremo Oriente (38%) e os Estados Unidos (31%). Já a cabotagem foi responsável por 15% de todas as operações do terminal. De acordo com Bertinetti, a expectativa é de movimentar em torno de 640 mil contêineres em 2013, uma leve alta ante os 635 mil contêineres movimentados no ano passado.
A Wilson Sons, controlada pela Ocean Wilsons Holding Limited , companhia de capital aberto com ações negociadas na Bolsa de Valores de Londres há mais de um século, é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima e soluções de cadeia de suprimento no mercado brasileiro. Com sede no centro do Rio de Janeiro, a companhia conta com uma rede de atuação nacional e presta serviços para as empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica.