Temer vai desembarcar em Moscou, no próximo dia 13, como coordenador da Comissão Brasileiro-Russa de Cooperação. Na pauta, a suspensão da importação de carne suína brasileira imposta pelo governo russo. No segundo semestre, o destino do vice  será a China, também como coordenador de um fórum bilateral.

 

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Conta de luz


Fogo amigo

 

O governo identificou, na própria base, resistências à prorrogação, até 2035, da Reserva Global de Reversão (RGR). O encargo incide sobre a conta de luz e rende mais de R$ 1,5 bilhão por ano aos cofres públicos. Deputados do PR e do próprio PT resistem em apoiar a proposta, que deve ser votada nesta semana. Enquanto isso, o governo emite sinais de que vai baixar a tributação.

 

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Reforma tributária


Sem consenso

 

Na falta de um acordo pela unificação das tarifas portuárias, o Conselho Nacional de Política Fazendária criou um grupo para definir um modelo que agrade aos 27 Estados. Para derrubar o impasse, o Confaz volta a se reunir em junho. 

 

 

Habitação


Meu palanque

 

A presidente Dilma Rousseff ainda não fechou a agenda, mas terá muitas oportunidades de aparição popular nos próximos meses. Até o fim deste ano, a Caixa vai entregar 500 mil imóveis do programa Minha Casa Minha Vida espalhados por todas as regiões do País. Trata-se de metade de tudo que foi contratado por meio do banco até o fim do ano passado.

 

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Cena do Planalto


Missão difícil 

 

Ao ser eleita, a presidente Dilma Rousseff definiu a erradicação da miséria como prioridade. Ela estimava em dez milhões o número de brasileiros pobres. Na terça-feira 3, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, divulgou um dado surpreendente: são 16,2 milhões de miseráveis. Eles serão beneficiados pelo programa Brasil sem Miséria, que Dilma lançará nas próximas semanas.

 

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Guerra fiscal


Caminhão de incentivos

 

Em mais um capítulo da guerra fiscal travada entre os Estados, o Distrito Federal acionou o Supremo Tribunal Federal contra os benefícios concedidos por Goiás para a venda de caminhões. A redução de 12% para 8% no ICMS, determinada pelo governador Marconi Perillo, quase zerou as vendas em Brasília, levando algumas lojas a migrar para as cidades goianas mais próximas.

 

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Notas

 

A tímida gestão do ministro do Turismo, Pedro Novais, começa a incomodar o governo. Pesa menos a falta de prestígio com Dilma Rousseff do que a ausência de interlocução com os órgãos ligados à sua pasta. Sem falar na Casa Civil, diante da qual Novais deve defender os interesses de seu ministério.

 

O PMDB cedeu ao PT o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), mas cuidou de preservar sua influência no órgão. A gestão petista não poderá mexer nas superintendências estaduais,  ocupadas por indicação de peemedebistas, donas de um orçamento de R$ 4,7 bilhões.