30/10/2015 - 20:00
Aparte menos visível de qualquer obra é seu projeto, a ideia que norteia a execução e tenta antever os problemas. A menos visível, mas uma das mais cruciais. Uma execução incorreta pode comprometer um bom projeto, mas, por melhor que seja, a execução não resolve os problemas causados por um projeto ruim. Isso é algo que a paranaense Intertechne conhece bem. Fundada por um grupo de engenheiros em 1987, desde sua fundação a companhia se dedica a elaborar projetos para obras em centrais hidrelétricas, portos, aeroportos e rodovias do País.
“Nossa principal área de atuação é na geração de energia, mas também projetamos a ampliação dos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro”, diz o engenheiro Antonio Fernando Krempel, diretor presidente da Intertechne. Em seus 28 anos, a companhia sempre se dedicou aos projetos e nunca executou nenhuma obra. “Não queremos concorrer com nossos clientes, queremos fazer uma coisa só, e fazer bem”, diz Krempel.
A companhia já participou da elaboração de alguns dos maiores projetos de geração de energia hidrelétrica do País, como Belo Monte e Santo Antônio. Para mitigar os riscos da economia brasileira, a empresa passou a atuar também no exterior, com projetos em mais 11 países. “Cerca de 40% dos resultados são denominados em dólar”, diz Krempel. O bom resultado da Intertechne, que faturou R$ 226 milhões em 2014 e deverá registrar um pequeno crescimento neste ano, fez da companhia vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET.
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