Família Schürmann

 

Depois de 30 anos da primeira volta ao mundo a bordo de um veleiro, a família Schürmann embarcará, em novembro, em sua terceira expedição. Conduzindo o barco “Kat”, o patriarca Vilfredo quer comprovar a tese de que os chineses foram os primeiros a dar a volta ao mundo. O retorno está marcado para 2015. Segundo ele, o “Kat” possui sistema digital que permite ser comandado por dispositivos móveis como um iPad, com transmissão de dados de 492 Kbps. A embarcação sairá do porto de Itajaí (SC) e cruzará o Oceano Pacífico rumo à Ásia. O registro da viagem vai virar filme, livro, palestras e outros produtos. O projeto tem como patrocinadores a Universidade Estácio de Sá, a Solvi, de tratamento de resíduos, a HDI Seguros e a Aperam South America, fornecedora de 19 toneladas de aço inox utilizadas na construção do barco.

 

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Frase da semana

 

“É uma empresa de complexidade imensa, uma coisa maluca, mas estou feliz”

Abilio Diniz, sobre sua eleição para a presidência do conselho de administração da BRF

 

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Investimento


As artes de Marcos Amaro

 

Depois de vender a Óticas Carol para o fundo inglês 3i, por R$ 108 milhões, o empresário Marcos Amaro, 28 anos, herdeiro da TAM, vai se dedicar às artes. Amaro está ocupando a maior parte do seu tempo com o Espaço Húmus, seu ateliê em Itu (SP), onde realiza exposições e outros eventos culturais. “Agora tenho tempo para fazer o que gosto e acho importante”, afirma Amaro. “Não sei do futuro, mas no momento não pretendo voltar ao mundo dos negócios.” 

 

 

 

 

Seguros


Healthways é parceira da Sulamérica

 

A operadora de seguros SulAmérica fechou contrato com a Healthways, a maior empresa de administração de programas de saúde do mundo. Ela usará tecnologia da americana para oferecer ao seu 1,5 milhão de usuários os serviços de promoção de saúde, acompanhamento e prevenção de doenças, como forma de diminuir o índice de sinistros.

 

 

 

 

Agronegócio


Clima favorece a soja

 

A seca de 2012 em algumas regiões do País derrubou a produtividade dos produtores de soja. Foram colhidas 44 sacas por hectare, bem abaixo da média brasileira, de 55 sacas. Segundo o Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), as condições climáticas deste ano favorecem o resgate da média nacional. A entidade trabalha para estimular os produtores a elevar esse patamar para 67 sacas, a partir de 2015.

 

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Artigos esportivos


Wilson é bom de bola 

 

Doze anos após o lançamento do filme O náufrago, a bola de vôlei da Wilson com o rosto do amigo imaginário do personagem vivido pelo ator Tom Hanks ainda é uma das mais vendidas pela empresa americana no Brasil. A Wilson já vendeu dois milhões de unidades da Cast Away Volleyball em todo o mundo.

 

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Carnaval 2014


Brinquedo é tema da união da ilha

 

Logo após anunciar o brinquedo como tema do enredo do Carna­val de 2014, a escola de samba União da Ilha obteve o apoio da Abrinq, a associação dos fabricantes do setor. As conversas incluem diferentes desenhos para a parceria, que deve ser anunciada durante a Feira Brasileira de Brinquedos. O evento será realizado de 23 a 26 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo.

 

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Empresas


Público e privado

 

Os brasileiros confiam mais nas empresas do que nos governos, mostra pesquisa da Edelman Significa, que ouviu 31 mil pessoas, em 26 países. Por aqui, as empresas merecem a confiança de 64% dos entrevistados, o dobro do recebido pelo governo. O desafio para a globalização das companhias nacionais ficou evidente: receberam credibilidade de apenas 41% (a 13a posição no ranking), contra 76% conquistado pelas canadenses.

 

 

 


Lemann vira sócio da Diletto

 

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Beldi X Beldi


A luta continua

 

Deve esquentar ainda mais, nas próximas semanas, a disputa na família Beldi, de Sorocaba, dono do grupo Splice. Os irmãos Fábio, Maria Inês, Maria Cláudia, Maria Heloísa e Maria de Lourdes, descontentes com a gestão do primogênito Antônio Roberto, estão decididos a pedir na Justiça a destituição de Luis Rasi, inventariante do espólio do fundador do grupo, Alexandre Beldi, que morreu em 2010. 

 

 

 

 

Sustentabilidade


Do índigo para a floresta

 

Aposentado desde 2009, quando presidia a espanhola Tavex, uma das maiores fabricantes de índigo do mundo, que tem como principal acionista o grupo Camargo Corrêa, o executivo Herbert Schmid, 66 anos, está empenhado na recuperação, mediante o plantio de florestas, de áreas degradadas no Brasil. Suíço de nascimento, Schmid integra a Clima Nativo, organização sem fim lucrativo, que acaba de firmar parceria para um projeto de florestamento com a Life Klimastiftung, de Liechtenstein.

 

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Popularidade


Cristina, a teimosa

 

A teimosia da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, virou piada, durante visita organizada pelo Cheval des Andes, parceria entre as vinícolas Cheval Blanc e Terrazas de los Andes, para apresentar a um grupo de empresários e jornalistas, seus vinhos da safra 2008. Nos vinhedos foi exibida uma mula utilizada para arar a terra. A certa altura, alguém perguntou o nome do animal. Nesse instante, um gaiato gritou: “Cristina!”. Foi uma gargalhada geral.

 

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Brics


Empresários trocam figurinhas na África do Sul

 

O Brics nunca foi tão estratégico para os empresários dos países integrantes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Durante a reunião de cúpula do grupo, marcada para os dias 26 e 27 deste mês, em Durban, na África do Sul, o setor privado vai instalar o Conselho Empresarial do Brics. As discussões passarão por temas como reduções de barreiras tarifárias e não tarifárias, parcerias tecnológicas e acordos de produção compartilhada. “Esta é outra oportunidade que o Brasil não pode perder”, diz o diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

 

 

 

 

Negociação 


Tiro no pé no BVA 

 

A intransigência de alguns credores está incomodando a turma envolvida na busca de uma solução para o banco BVA, sob intervenção do Banco Central. Segundo esse pessoal, muitos credores estariam esticando a corda até o limite, certos de que o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa, comprará o banco de qualquer forma, mesmo que não obtenha a adesão de 65% dos credores. “O Titanic está afundando porque espalharam que o CAOA ia comprar de qualquer maneira e agora ninguém quer aderir”, diz um dos envolvidos. “Vão perder tudo. Estou pasmo com o tiro na cabeça que eles mesmos deram.”

 

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Colaboraram: Carla Jimenez, Carlos Eduardo Valim, Hugo Cilo, Luís Gustavo Pacete, Ralphe Manzoni Jr, Rodrigo Caetano e Suzana Barelli