Quando a tecnologia vem ajudar a saúde, o mérito é maior. Para quem tem o rim falhando, hemodiálise e transplantes são custosas soluções ao paciente, preso várias vezes na semana a uma máquina para filtrar o sangue ou dependendo de filas de doadores.

O Kidney Project, de São Francisco, acaba de receber um prêmio internacional de US$ 650 mil pelo teste pré-clínico bem-sucedido de um rim bioartificial. O valor se soma ao US$ 1 milhão recebido da Fundação John e Marcia Goldman. É um passo quase de ficção-científica, pois, além de filtrar o sangue de toxinas e sujeiras, ele replica as funções primárias do rim, como o balanço de eletrólitos.

Qual a vantagem sobre um rim real transplantado? O real obriga o paciente a tomar imunossu-pressores, para o resto da vida o que significa sérios efeitos colaterais. E o biônico? Não.

(Nota publicada na edição 1247 da Revista Dinheiro)