Muitas entidades, no entanto, vêm preferindo usar a irreverência como forma de chamar a atenção dos meios de comunicação e angariar adeptos para suas causas. Quem lidera o ranking informal de criatividade é o Greenpeace (foto).

 

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A entidade transformou a performance em sua principal arma contra empresas e governos. Os setores de petróleo, alimentos e moda são os alvos prediletos. Hoje, essa fórmula é copiada por inúmeras ONGs.

 

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Entidade: Peta - O que prega: direito dos animais - Como age: veste suas ativistas 
com roupas feitas de alface ou as coloca dentro de jaula, simulando o tratamento dado aos bichos  

 

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Entidade: Anima Naturalis - O que prega: o fim da crueldade contra os animais marinhos - 
Como age: em outubro, cobriu seus ativistas de tinta vermelha, simulando a matança de focas 

 

Desmatamento

 

Siderúrgicas na mira 

 

Os ambientalistas paraguaios estão de olho nas siderúrgicas brasileiras. O setor é acusado de incentivar a destruição de florestas nativas no país vizinho, cuja madeira é usada na produção de carvão vegetal. O material, comprado por cerca de US$ 100 a tonelada, é usado para alimentar os altos-fornos especialmente das usinas situadas em Minas Gerais. O temor é de que esse mercado, apesar de legal, ajude a acelerar o ritmo de desmatamento no país vizinho. 

 

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Inovação

 

Híbrido com sotaque russo

 

Fabricar  automóveis de qualidade e, principalmente, bonitos nunca foi um atributo dos russos. Disposto a acabar com esse estigma, o magnata Mikhail Prokhorov anunciou que vai produzir o primeiro veículo híbrido (movido a bateria e gasolina) feito inteiramente na Rússia. Batizado provisoriamente de City Car, o bólido custará o equivalente a US$ 14 mil. Apenas na fase de projeto já foram gastos US$ 210 milhões. 

 

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Desenvolvimento

 

Verba para projetos limpos

 

O mercado de carbono, um dos principais instrumentos para financiar projetos de produção limpa, começa a dar sinais de esgotamento. Relatório recém-divulgado pelo Banco Mundial indica que o volume de transações de créditos de carbono está praticamente estagnado. Esse segmento movimentou US$ 144 bilhões em 2009.

 

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Indonésia

 

Pesquisa sobre tsunami

 

A tragédia provocada pelo tsunami que varreu parte da Ásia em 2004 levou o governo da Indonésia a investir cada vez mais em prevenção. Uma das medidas nesse sentido é a construção de um centro de pesquisas para estudar o fenômeno. O edifício futurista será erguido a 150 metros da praia de Kuta, na ilha de Bali. A unidade abrigará cientistas de várias partes do mundo. Não foi revelado quanto será gasto no empreendimento. 

 

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Empresas do bem

 

Telefonia 

 

Vivo aposta nos deficientes

 

Integrar os deficientes auditivos ao mundo das telecomunicações sempre foi um desafio para as empresas. Pois a Vivo acaba de desenvolver uma ferramenta sob medida para esse contingente. Trata-se de um plano de serviços que prevê apenas o envio de torpedos. Para assinar o pacote, contudo, é preciso comprovar, por meio de laudo médico, o problema de surdez.

 

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Doação

 

Investidor social

 

Marcos Azzi está usando a experiência acumulada no mercado financeiro para ajudar as ONGs a conseguir mais verbas. Por meio do Instituto Azzi (www.institutoazzi.org.br) ele ajuda a colocar frente a frente potenciais doadores e dirigentes das entidades. Desde que fundou o instituto, em 2008, Azzi já intermediou recursos da ordem de R$ 1,75 milhão para 40 instituições. A lista inclui a Fundaçao Abrinq, o Instituto Ayrton Senna e o Projeto Quixote.

 

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