01/08/2012 - 21:00
Reciclagem
Celular, o vilão do momento
A adesão dos brasileiros a novas tecnologias está fazendo a alegria de diversos setores, especialmente os fabricantes de telefones celulares. Ocorre que a troca contínua de aparelhos gera um problema residual: o que fazer com os telefones e acessórios antigos? De acordo com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPqD), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, neste ano serão jogados no lixo o equivalente a 42 toneladas em baterias de celulares. Por conta disso, cresce a importância da reciclagem, já que esses componentes contêm materiais danosos ao meio ambiente, como níquel-cádmio. A lei de resíduos sólidos, sancionada em 2010, prevê multas de até R$ 10 milhões para os integrantes da cadeia produtiva, em caso de descarte irregular. Isso fez com que as operadoras e fabricantes unissem esforços nas ações de recolhimento e reciclagem de celulares e acessórios. Apesar disso, muitos usuários ainda continuam jogando o aparelho no lixo comum.
Empresas do Bem
Saúde
Abbott na rede
Uma rede de sete laboratórios, incluindo a subsidiária do americano Abbott, comandada por Gaetano Crupi, se uniu à Fundação Gates para desenvolver medicamentos de combate à tuberculose. A meta é encurtar o tratamento da doença, dos atuais seis meses para apenas um mês. A doença é responsável pela morte de cerca de 1,5 milhão de pessoas, por ano, no mundo.
Social
Parceria pela educação
A Fundação Telefônica Vivo, presidida por Françoise Trapenard e focada nos direitos das crianças e dos adolescentes, está ampliando sua atuação. Sua mais nova iniciativa é o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para a educação. Esse trabalho é feito em parceria com o Instituto Ayrton Senna e outras ONGs, além da Joy Street, de Recife.
Resíduos urbanos
Rio aposta na tecnologia
Novas iniciativas para armazenamento e coleta de lixo urbano vêm sendo testadas no Brasil. Uma das mais promissoras é a Coleta + Rio, adotada na área portuária da cidade pelo Consórcio Porto Novo. O sistema de coleta usa dois tipos de contêineres: para lixo seco e orgânico. A divisão facilita o trabalho de reciclagem, além de reduzir o risco de proliferação de pragas e o mau cheiro, já que o contêiner (foto) que recebe resíduos orgânicos fica sob a terra.
Energia
Compras e luz
Os designers Kitae Pak e Inyong Jung, da Coreia do Sul, criaram um carrinho de compras capaz de gerar energia, o E-Cart (foto). A engenhoca funciona assim: o movimento das rodas aciona um mecanismo, similar ao de uma turbina eólica, que transforma a energia cinética em eletricidade. Ao final do dia, a carga é transferida para um banco de baterias. Cada E-Cart pode gerar até 467 quilowatts-hora, por mês, suficientes para abastecer uma residência com quatro moradores.
Energia 2
De olho no relógio
Pesquisa global realizada pelo Instituto para Eficiência das Edificações, mantido pela Johnson Controls, empresa americana de automação e autopeças, indica que o gasto com energia está no topo das preocupações de gestores de prédios comerciais. Sobre o Brasil, a pesquisa mostra o seguinte: