10/11/2010 - 21:00
O site dará aos 50 membros do grupo uma radiografia das despesas e um cronograma de pagamentos e dos contratos firmados em vigor nos 37 ministérios.
PSB
Humildade dosada
Reeleito em Pernambuco com 82%, Eduardo Campos enfatizou na festa da vitória que o PSB não vai se valer do sucesso para conseguir cargos. Mas fez questão de corrigir quem errava de 6 para 5 os governadores socialistas eleitos.
Cena do Planalto
Barrado
O senador Eduardo Suplicy bem que tentou furar a fila e ingressar no seleto grupo de petistas recebido por Dilma Rousseff no primeiro dia após a eleição. Não conseguiu. Ele chegou com uma orquídea e conseguiu entregar o presente, mas ouviu do segurança que ela estava descansando.
Nova equipe
Governo de gênero
A subida de Graça Foster na bolsa de apostas para o comando da Petrobras ou da Casa Civil leva em conta outro elemento, além da amizade com a presidente eleita, Dilma Rousseff. Ela atende ao critério de gênero, que Dilma quer reforçar. Funcionária de carreira da Petrobras desde os anos 70, Graça é diretora de gás da petroleira e comparada à presidente eleita pelo perfil técnico, pela disposição para o trabalho e exigência em relação aos subordinados.
Posse
Governo arrependido
Se os petistas admitem um arrependimento nos últimos oito anos é o de não ter alterado a data da posse presidencial, em 1º de janeiro. Na segunda posse de Lula, em 2007, autoridades estrangeiras não foram convidadas para evitar o constrangimento da ausência. Mas o governo esqueceu de tocar no assunto e agora o cerimonial terá que se esforçar para garantir uma plateia estrelada para a posse de Dilma.
STF
Volta por cima
Aliados de Patrus Ananias no PT mineiro vão encaminhar a Lula a indicação do ex-ministro para a cadeira de Eros Grau no Supremo Tribunal Federal. Um dos grandes derrotados, o professor da PUC teria chances remotas de ter seu nome avalizado por Lula.
Notas
A vitória de Agnelo Queiroz no DF marcou a derradeira derrota da família Roriz, mas a um custo. As vaias para Tadeu Filippelli, vice de Agnelo, na festa da vitória, dão uma dimensão do desgaste eleitoral.
Por mais que pressionem o PMDB, dois ex-ministros do partido não devem reconquistar a antiga influência na gestão de Dilma Rousseff: Geddel Vieira Lima e Hélio Costa. O primeiro não tem boa aceitação no PT. O segundo, além de desgastado com os petistas, implodiu pontes dentro da própria legenda.
Com Guilherme Queiroz e Rodolfo Borges