05/06/2015 - 20:00
Quem luta para conservar a Amazônia costuma dizer que a floresta só será preservada, se valer mais em pé, do que transformada em pastagens, áreas de cultivo ou de extração de madeira. O manejo racional de sua flora é uma das estratégias para gerar renda para a população amazônica, sem degradar o meio ambiente.
Um exemplo é o programa de extração sustentável de castanhas e de látex promovido pela Petrobras, em parceria com a ONG Pacto das Águas. Seu embrião foi o Programa Integrado da Castanha, uma iniciativa que nasceu em 2003, com a mobilização de ambientalistas, representantes de povos indígenas, seringueiros e pequenos agricultores de Mato Grosso, com o objetivo de transformar a extração do fruto em fonte de renda. A estatal passou a apoiar o projeto em 2007. A parceria já está em seu terceiro contrato, que cobre o período de 2014 a 2016.
Nesta etapa, a Petrobras planeja investir R$ 5,4 milhões para apoiar as populações indígenas de Serra Morena, Aripuanã, Japuíra, Igarapé Lourdes e Rio Branco, entre outras, num total de 80 aldeias. Com isso, o total investido pela empresa no projeto a partir de 2007, somará cerca R$ 11 milhões até 2016. Somente nesta terceira fase, a companhia estima que mais de três mil pessoas sejam diretamente beneficiadas pela geração de R$ 3,5 milhões em renda, no período. Entre 2007 e a última safra de castanhas (2014-2015), a renda gerada pelo programa superou R$ 6 milhões.
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