14/10/2022 - 5:00
Após enfrentar desafios para viabilizar um projeto de reflorestamento, Phelipe Spielmann fundou a Bluebell. A empresa que transforma ativos de compensação ambiental em tokens de carbono rastreáveis via blockchain tem faturamento previsto para o primeiro ano de US$ 40 milhões.
ORIGEM
“Em 2014, depois que tive dificuldades para fazer um trabalho de compensação ambiental em uma propriedade rural, estudei o mercado de carbono e percebi que é o único instrumento financeiro capaz de viabilizar projetos desse tipo. Essa foi a origem da Bluebell”
ATUAÇÃO
“A empresa funciona como um intermediário entre os produtores rurais que atuam no modelo de agricultura ou pecuária regenerativa — o que torna sua atividade grande sequestradora de carbono — e as indústrias emissoras, que têm no crédito de CO2 o melhor instrumento para fazer a compensação”
TECNOLOGIA
“Para conseguir a melhor produtividade da propriedade nós usamos algoritmos que buscam, dentre as mais de 1 mil metodologias de mensuração de carbono da ONU, a melhor para aquele bioma e situação. Assim fazemos o cálculo e remuneramos o produtor”
MODELO
“Propomos um modelo que chamamos de Remuneração da Safra Ambiental. Produtores de agropecuária regenerativa terão uma receita incremental com o CO2 e depois com a água, que será o próximo recurso a ser valorado nos preços”
(Nota publicada na edição 1295 da Revista Dinheiro)