11/02/2022 - 1:10
Edson Anjos e os sócios Arthur Macedo, Daniel Laporte, Denise Brentan e Fernanda Motta são pesquisadores e agora empreendedores. Juntos fundaram a Arandu Biotecnologia, startup incubada na Pantanal Incubadora Mista de Empresas (Pime-UFMS) que descobriu um micro-organismo capaz de revolucionar o uso de corante pela indústria brasileira.
O PROBLEMA
“Um dos mais usados corantes vermelhos no Brasil, inclusive pela indústria de alimentos, é de origem animal: o Carmim Cochonilha vem de um pequeno inseto do grupo das cochonilhas, originário do México e que por biossegurança não pode ser produzido aqui. Todo o consumo brasileiro é abastecido via importação do Peru, que detém 85% do mercado global”
A SOLUÇÃO
“A Arandu surgiu da descoberta de um corante vermelho produzido por um micro-organismo encontrado em área preservada do Pantanal Brasileiro. É um produto que faz parte de uma bioeconomia responsável que usa elementos da natureza sem prejudicar o ecossistema e sem afetá-lo, já que não usa solvente em sua obtenção, pois é altamente solúvel em água”
OS MERCADOS
“Os mercados prioritários são o alimentício, o têxtil e o de cosméticos. Mas para os alimentos há um desafio: a legislação brasileira só inclui como aditivos naturais aqueles de origem animal ou vegetal e não inclui os que têm origem em micro-organismos. Isso ainda é uma barreira para a indústria alimentícia, que precisa atender cada vez mais aos veganos. Probióticos são exceções, e mostram que há caminhos possíveis para novas tecnologias”
