13/04/2012 - 21:00
EUA 1
O empresário Marco Stefanini, do setor de tecnologia de informação, já virou o queridinho da presidenta Dilma Rousseff. Presença garantida nas missões empresariais que a acompanharam nas últimas viagens internacionais, ele foi citado várias vezes por Dilma no encontro com empresários brasileiros em Washington e até no discurso ao lado de Barack Obama. Dilma disse que adora as ideias do empresário sobre como posicionar o Brasil no mercado internacional. A Stefanini tem 28 escritórios no Exterior.
EUA 2
Bem na fita lá fora
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que acompanhou a presidenta Dilma nos Estados Unidos, foi elogiado pelos empresários americanos, que viram nele o autor do programa Ciência sem Fronteiras. A oferta de 20 mil bolsas para brasileiros cursarem pós graduação em universidades americanas tem sido vista como uma estratégia inteligente do governo brasileiro para incentivar o conhecimento de ponta. Já no Brasil, Mercadante viveu uma saia justa. O ministro teria dito que o MIT iria instalar uma escola no País, informação que foi desmentida em seguida pelo próprio instituto.
Copa
Mobilidade express
Está marcado para a quinta-feira 19, o anúncio sobre os novos financiamentos para obras de mobilidade urbana nas sedes da Copa. Só que até a semana passada o Ministério das Cidades, responsável pela gestão do assunto, ainda não havia definido os projetos, nem os municípios que vão merecer a ajuda federal. Na última leva, foram liberados R$ 5 bilhões para metrôs em cinco capitais.
Rodovias
Manutenção zero
O TCU descobriu que o Dnit não tem registro atualizado do estado de conservação de pontes e viadutos nos 50 mil quilômetros da malha rodoviária federal. A avaliação mais recente é de 2004. O TCU deu prazo até o fim de maio para o Dnit encaminhar um cronograma de manutenção e reparos.
Curtas
O PT do Amazonas iniciou um movimento de mobilização no Estado para cobrar do governador Omar Aziz e do Palácio do Planalto a redução de tributos federais como IPI e PIS/Cofins incidentes sobre a produção da Zona Franca de Manaus. Trata-se de uma antiga reivindicação das empresas que fabricam na região.
Além de transportar minério e soja, vedetes das exportações, as concessionárias encontraram mais um motivo para pressionar o governo a acelerar as obras de ampliação da malha ferroviária: haveria um grande potencial de faturamento no transporte de material de construção à medida que crescem as demandas pelo programa Minha Casa Minha Vida no interior do País.
Etanol
Explode a importação
A escassez do etanol nas bombas continua sendo coberta pelas importações: foram US$ 227,5 milhões no primeiro trimestre, 1.450% a mais do que no mesmo período de 2010. O combustível já representa 2,9% das importações do País. Enquanto isso, as exportações para os EUA, principal mercado para o Brasil, vão de vento em popa. No primeiro trimestre, foram US$ 99 milhões, dois terços do valor embarcado em 2011.
Olimpíada
Para turista usar
O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, já está pensando em como ganhar dinheiro com as instalações que serão construídas para os Jogos do Rio. Ele ficou animado ao ver a pista de canoagem slalom da Olimpíada de Londres, um equipamento com alta tecnologia de engenharia hidráulica, que custou 30 milhões de libras e vai servir a apenas 82 atletas. Parece caro, mas a abertura para turistas já arrecadou dois milhões de libras só na fase experimental. Fortes quer fazer o mesmo no Brasil.
Colaboraram: Cristiano Zaia, Guilherme Queiroz e Carla Jimenez