Quando avistar a logomarca da American Express afixada na parede, saiba que naquele estabelecimento há opções para clientes serem mimados com boa comida, bons lugares em filas e conforto para os viajantes. A companhia anunciou parceria exclusiva com o grupo Fasano para proporcionar aos associados experiências premium e benefícios exclusivos nos hotéis e restaurantes do grupo como Fasano, Baretto, Parigi, Gero, Trattoria e Nonno Rugero, além das unidades dos Jardins e Fasano Boa Vista. Entre os benefícios disponíveis para Associados Amex Platinum, The Centurion e JHSF emitidos no Brasil estão isenção de taxa rolha, sobremesa, valet cortesia, mimos na concorrida piscina do Hotel Fasano Rio de Janeiro, além de upgrades, early check-in e late check-out.

A aposta no mercado brasileiro tem razão de ser. O setor mostrou fôlego com crescimento de 29% em 2022 e expectativa de alta entre 14% a 18% para este ano. Previsão que é acompanhada pela Amex, garante Carolina Lamiaux, country manager da American Express Brasil. “O mercado brasileiro é estratégico para a America Express continuar existindo e estamos em forte campanha de expansão baseada em parcerias e uma estratégia de fidelização do cliente firmada em três pilares: viagens, entretenimento e gastronomia”, disse.

Segundo Carolina, o Brasil está em alinhamento com os resultados globais da companhia que encerrou 2022 com receita recorde e crescimento de 25% em relação ao ano anterior, e lucro por ação de US$ 9,85. Ambos bem acima da orientação que a empresa forneceu ao apresentar seu plano de crescimento de longo prazo no início do ano passado, apesar de um ambiente econômico conturbado. Os resultados superaram as expectativas em várias áreas. A empresa teve crescimento na aquisição de clientes — que atingiu o recorde de 12,5 milhões de novas contas de cartão em 2022 — junto com altos níveis de engajamento e retenção. Para 2023, a empresa espera um crescimento de receita entre 15% a 17% e lucro por ação de US$ 11,00 a US$ 11,40.

Apesar de ser um cartão considerado de nicho e ficando atrás de bandeiras como Visa, Mastercard e Elo, a Amex tem, hoje, cobertura similar à de todos os outros players do mercado. No fim de 2021, a empresa fechou parceria com o Santander que passou a emitir os cartões de crédito American Express, entre eles o The Centurion Card — este ainda inédito no Brasil e restrito a clientes convidados —, o que levou a empresa de cartões a um novo patamar. O Santander é o quarto maior emissor de cartões no Brasil por volume de transações. O banco tem uma fatia de 12,4% do mercado, se considerados os cartões com bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Amex, atrás apenas de Banco do Brasil, Bradesco e do líder Itaú.

MERCADO EM EXPANSÃO Para a country manager, Carolina Lamiaux, o Brasil é estratégico para a American Express na América Latina. (Crédito:Claudio Gatti )

EFEITO PIX A entrada de novos players e outras modalidades no mercado de pagamentos não intimida a American Express. Muito pelo contrário. “O pix é responsável por 30% das transações financeiras no Brasil hoje. A concorrência é boa para desenvolver a indústria brasileira que ainda tem muito espaço para ocupar e nos faz perseguir a excelência e os valores que vamos entregar para os nossos clientes de uma forma personalizada”, diz Lamiaux.

Sem medo de arriscar para continuar no mercado. Agora a Amex anuncia parceria com a Orbitall quer será responsável pelo processamento dos cartões da rede, como emissão de cartões de crédito e pré-pagos. A empresa do grupo Stefanini tem uma base de cartões processados de nove milhões, entre físicos e virtuais. Atualmente, a empresa processa mais de 350 milhões de transações (pix, autorizações, cartões, P2P, TED, seguros e boletos). Com a consolidação da rede de aceitação, os cartões Amex passaram a ser aceitos em maquininhas e pontos de vendas que representam mais de 98% de todas as transações no Brasil.