Coleta de lixo, reciclagem, limpeza de ruas, faxina nas praias, separação de material, destinação adequada de resíduos, administração de aterros e manutenção de parques e jardins. Os serviços que envolvem a limpeza urbana são complexos e, cada vez mais, desafiadores para a administração pública das cidades brasileiras. Trata-se de um mercado que movimentou quase R$ 23 bilhões no País, no ano passado, e consolidou importantes empresas, como a carioca Vital Engenharia Ambiental, empresa do grupo pernambucano Queiroz Galvão.

 

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Vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET, a Vital conseguiu manter seu bom desempenho dos últimos anos por oferecer uma gama completa de soluções para que as cidades brasileiras façam das ruas um ambiente saudável para seus habitantes. “O diferencial da Vital é o serviço de qualidade”, afirma Eduardo Sampaio, presidente da empresa. “É essa reputação que temos conseguido transmitir para todo o mercado e para os nossos clientes.” A Vital nasceu em 1995, quando a construtora Queiroz Galvão criou a diretoria de meio ambiente para trabalhar como aterro sanitário que atendia Vitória, a capital do Espírito Santo. 

 

No ano seguinte, o departamento de infraestrutura do grupo conseguiu vencer mais uma concorrência de peso, para administrar o aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, o maior da América Latina, desativado em 2012. “Foi um grande desafio pelo tamanho do aterro e por ser um departamento totalmente novo no grupo”, afirma Sampaio. “Tivemos de aprender a trabalhar nessa área, já que a equipe montada era formada por uma pessoa de cada setor da companhia”. A partir daí, a divisão de meio ambiente não parou mais de crescer. 

 

A companhia investiu na profissionalização em coleta, limpeza de ruas, de praias, destinação de resíduos e outros serviços na área, conquistando cada vez mais clientes no setor público. “Atualmente, estamos presentes em quase todas as grandes cidades do Brasil”, diz o presidente. Em razão do seu crescimento, a Vital ganhou vida própria, deixando de ser, em 2007, um mero departamento da Queiroz Galvão. “Já éramos grandes demais para ainda sermos consideradas uma divisão dentro da construtora”, afirma Sampaio. 

 

Em 2012, o faturamento da Vital foi de R$ 380,4 milhões, proporcionando um lucro de R$ 74,1 milhões, uma alta de 173% em relação ao ano anterior. Para os próximos anos, Sampaio vislumbra grandes oportunidades no setor com a Política Nacional de Resíduo Sólido, que determina o fim dos lixões em 2014. Em Minas Gerais, a empresa está investindo R$ 40 milhões em um aterro de resíduo industrial. “Es­­tamos preparados não só para atender grandes cidades como também municípios menores e ainda empresas que precisam dos nossos serviços”, afirma. Para a Vital, o lixo é fonte de bons negócios – e vale ouro. 

 

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