14/03/2014 - 21:00
O voo 370 da Malaysia Airlines já entrou para a história da aviação como um dos seus maiores desastres. A aeronave que faria a rota, um Boeing 777, decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, com 239 pessoas a bordo, às 12h21 do sábado 8. Seu destino era Pequim. Sem enviar qualquer sinal de problema, o que deveria acontecer em caso de pane graças aos computadores de bordo do avião, que se comunicam com as equipes de solo, ele desapareceu dos radares cerca de uma hora depois de partir. Na quinta-feira 13, ainda não havia nenhum sinal dele. Uma verdadeira operação de guerra foi montada para encontrar vestígios da aeronave.
Mais de 40 navios e 30 aeronaves de diversos países, entre eles Estados Unidos, China, Austrália e Vietnã, participavam das buscas. A demora em encontrar o avião e a falta de informações sobre o voo estão colocando em xeque diversas tecnologias usadas na aviação comercial. Entre esses mistérios está o fato de nenhum dos equipamentos de segurança presentes no 777 ter funcionado. Um sistema chamado Acar é responsável por enviar informações de voo para as torres de comando cada vez que algum incidente é relatado. Além disso, um equipamento, o transponder, deveria informar a localização do avião. O fato de os radares dos aeroportos ainda não cobrirem toda a superfície do planeta também é apontado como uma falha grave que pode ter colaborado para o acidente.