20/06/2014 - 20:00
Uma festa patrocinada para os convidados VIP após um jogo ou a instalação de telões para transmitir uma partida e a distribuição de bebida gratuita já não são as únicas iniciativas de marketing das grandes companhias durante a Copa do Mundo. Para muitas empresas, os 32 dias de evento esportivo podem gerar oportunidades muito maiores do que apenas colocar seu logotipo ao lado de outras dezenas de marcas. Sabendo disso, a fabricante suíça de relógios Hublot e a cerveja Budweiser, da belga AB InBev, resolveram fechar hotéis no Rio de Janeiro, tornando esses locais um espaço exclusivo para seus funcionários e convidados durante o campeonato.
“A Copa do Mundo é o principal evento esportivo da atualidade e onde podemos ter a máxima visibilidade”, afirma Ricardo Guadalupe, CEO da Hublot. Tanto a marca de relógios suíça quanto a Budweiser vão disputar a atenção das personalidades que estarão circulando pela cidade durante o evento. A grife suíça, que arrendou o hotel Orla em Copacabana, deve receber mil convidados no local e hospedar 150, nos 32 dias do certame. Entre eles estão consumidores escolhidos a dedo, fornecedores, embaixadores da marca e outros parceiros. Já a Budweiser transformou o Pestana Rio, também em Copacabana, em sua embaixada.
“Queremos ser o lugar mais icônico da Copa”, afirma Clarissa Pantoja, diretora global de marketing da AB InBev. Correndo por fora, mas não menos disputada, está a Casa Fenomenal, da Nike, que não hospeda convidados, mas promove festas e divulga seus produtos. Em um espaço de 3,8 mil m² na região portuária, a principal diferença em relação às outras duas ações de marketing é que o espaço é aberto ao público. “É um lugar dedicado aos amantes do futebol”, afirma Alexandre Alfredo, diretor de comunicação da Nike no Brasil. “Mas o que queremos proporcionar é uma experiência inesquecível”, diz ele.
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