A Raízen teve um 2021 histórico, com recorde de faturamento, de Ebitda e de market share. Não à toa fechou o ano na quarta posição entre as maiores empresas brasileiras de capital aberto. Uma máquina de bons resultados e, ao que tudo indica, uma formadora de líderes. Destaque em recursos humanos no anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2022. São mais de 40 mil funcionários no Brasil e no exterior sob os cuidados do CEO Ricardo Mussa. “A Raízen tem um propósito muito bacana para trabalhar. Ela está em crescimento, tem um excelente programa de retenção de talentos, atrai os melhores”, afirmou o executivo. “O CEO da Cosan (Luis Henrique Guimarães) saiu daqui, assim como o da Rumo (João Alberto Abreu), que é a maior empresa de logística do Brasil, e o da Comgas (Antonio Simões). A gente forma, tem uma fábrica de CEOs aqui dentro.”

Formar líderes parece estar mesmo no DNA da Raízen. E, no momento, o foco está voltado ao empoderamento feminino. Sob o comando de Paula Benevides, vice-presidente de Gente, a companhia investe cada vez mais na proposta de, até 2025, ter ao menos 30% de mulheres em cargo de liderança. “Quando assumimos esse compromisso estávamos com números próximos a 15% e avançamos a passos largos”, disse a executiva. “Agora, já alcançamos 23% de mulheres em posições de liderança.” A proposta rendeu à companhia o selo Women on Board, iniciativa apoiada pela ONU Mulheres que reconhece empresas que incentivam a equidade de gênero em posições de liderança.

Diversidade e inclusão são outros temas recorrentes na empresa. Por meio do conceito de Transformadores, colaboradores se organizam voluntariamente em grupos de afinidade e discutem temas como equidade de gênero, étnico-racial, LGBTQIAP+ e PCDs. Os grupos de afinidade começaram com o intuito de troca e acolhimento e hoje fazem parte da discussão estratégica e corporativa de diversidade e inclusão em cada um dos nossos negócios. “Contamos com esses grupos na elaboração de políticas e procedimentos, ações afirmativas, capacitação interna e projetos de acessibilidade”, afirmou Paula. Os projetos são compartilhados no Comitê de Diversidade e Inclusão, composto por executivos e por executivas para a tomada de decisão.

PAULA BENEVIDES Vice-presidente de gente da raÍzen “quando assumimos esse compromisso (de ter 30% de mulheres em cargo de liderança até 2025), estávamos com números próximos a 15% e avançamos em passos largos. Agora já alcançamos 23%”. (Crédito:Divulgação)

A preocupação com o bem-estar e com o crescimento profissional dos colaboradores é contínua. A Raízen desenvolve o Ativa Juventude, tecnologia social que impulsiona jovens na fase de transição para o ensino médio a descobrirem suas vocações e caminhos profissionais, estimulando a aprendizagem ao longo da vida. A organização tem evoluído na jornada do colaborador, que, segundo Paula, quando implantado com abordagem ecossistêmica, digital e dinâmica, gera impacto na produtividade e na experiência das pessoas de forma transformadora. “Já fizemos pilotos com ótimos resultados. Implementar para todos os nossos negócios e personas é um desafio, mas que se tornará realidade”, disse.

A rotatividade entre departamentos também faz parte da rotina da Raízen, que vê no modelo de atuação a permissão para a construção de diferentes planos e caminhos de carreira. Segundo a vice-presidente, a empresa tem profissionais de longo tempo e que querem experimentar diferentes áreas de atuação, por isso a ideia de proporcionar às pessoas a oportunidade de “serem protagonistas de suas próprias carreiras”, afirmou. “Com essa abordagem, reunimos em nossos times gente de expertises diversas, diferentes pontos de vista e agregamos mais diversidade dentro da companhia.”