As demissões, ou layoffs, como virou o termo da moda atualmente, marcaram o ano passado das empresas de tecnologia e já parecem querer fincar sua bandeira também neste ano. Abriram a temporada o Twitter e a Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) no último trimestre de 2022.

Neste ano, entraram na onda Alphabet (dona de Google e YouTube), Amazon e Microsoft. Agora chegou a vez do Spotify, que anunciou a extinção de 6% da força total de trabalho da companhia – serão demitidos 588 de 9,8 mil empregados.

Como facões dessa magnitude levam meses para fechar, os números podem mudar – no caso do Twitter, por exemplo documentos vazados sugeriam que as rescisões poderiam chegar a 75% dos 7,5 mil colaboradores. Segundo especialistas, os cortes são uma resposta antecipada ao momento econômico e uma possível recessão.

(Nota publicada na edição 1309 da Revista Dinheiro)