04/11/2022 - 1:30
Qual o perfil da sua gestora e no que ela investe?
A Finacap Investimentos segue a filosofia de value investing. Temos mais de 25 anos de experiência no mercado, com destaque para a gestão em renda variável (ações). Em nosso processo de investimentos priorizamos investir em empresas de qualidade, com resiliência de fluxos de caixa, alto retorno sobre o capital e boa governança corporativa em setores que julgamos com boas perspectivas econômicas.
Quais são as metas de remuneração dos seus principais fundos?
O nosso principal veículo de ações (Finacap Mauritsstad FIA) tem a meta de superar com consistência o Ibovespa em horizontes de tempo maiores, normalmente de 5 anos, prazo que julgamos como razoável para se avaliar o investimento em ações. O retorno histórico anualizado da estratégia de ações é de 18% ao ano. Em nosso fundo previdência (Finacap Icatu 70 Prev FIM), perseguimos como meta um benchmark que é calculado pela relação de 70% Ibovespa e 30% CDI, uma vez que esse veículo tem como meta de alocação em ações o percentual de 70%. Já no fundo multimercado (Finacap FIM Multiestratégia) a proposta é ser um produto de alocação (asset allocation) e baixa volatilidade que busca superar a taxa do CDI.
O mercado teme o momento pós-eleições?
Um terceiro turno seria o pior cenário possível, pois traria instabilidade institucional e intensificaria fortemente o fluxo de venda pelos investidores. Acreditamos que este cenário não está precificado pelo mercado.
Qual o melhor setor da Bolsa para investir no próximo ano?
No cenário de incerteza atual, empresas com robustez e previsibilidade de seus fluxos de caixa se apresentam como boas opções, como as empresas de utilidade pública, vinculadas aos setores de energia elétrica, saneamento, telefonia etc. Outro ponto, ampliando o olhar, é que empresas atreladas ao ciclo econômico doméstico devem sair vencedoras nesse cenário de arrefecimento da inflação e início do corte de juros.
Qual segmento deve oferecer maiores riscos?
Estatais atualmente são as empresas com os maiores prêmios de risco. Em uma janela mais ampla, empresas com alta exposição internacional também se encontram com maiores riscos associados a um cenário de possível recessão global.
NOTAS
WIT Asset lança fundo no Banco Modal
A gestora WIT Asset informou no final da semana passada que deu início à captação do Genesis Plus FIC FIM, seu primeiro fundo no Banco Modal e oitavo a compor o portfólio da companhia. A WIT Asset pretende captar R$ 100 milhões na estreia do fundo. De acordo com empresa, a modalidade de investimentos é voltada para o investidor conservador, visto que o foco é na renda fixa. “A expectativa é de entregar uma performance média de 120% do CDI ao longo dos anos”, comunicou a WIT Asset.
Box Asset muda pagamento de gestores
A gestora Box Asset Management informou na terça-feira (1) que vai mudar a a forma de remuneração em relação aos seus clientes. A remuneração só acontecerá com um percentual previamente acordado caso o desempenho da carteira do cliente for atingido, rendendo acima do CDI. “Os profissionais não podem receber comissões por indicação de produtos, mas priorizam o ganho via taxa de performance, como já é adotado no mercado externo”, comunicou a companhia.
Minecraft Management recebe aporte de R$ 10 mi
A FMI Minecraft Management, empresa de capital estrangeiro especializada em mineração de bitcoins, informou na sexta-feira (28) que recebeu um aporte financeiro da New Asset no valor de R$ 10 milhões. O dinheiro será utilizado para expandir os negócios da companhia e estimular o uso de tecnologias verdes. “Essa parceria entre FMI e New Asset vai trazer aos investidores uma janela de oportunidades de investimento no setor de tecnologia”, disse o sócio da New Asset, Cleberson Gavioli de Lima.
Em alta
24%
Foi a alta registrada pela busca de crédito no Brasil durante o primeiro semestre de 2022, segundo dados do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) divulgados na terça-feira (1). O movimento foi liderado pelo setor de serviços, que registrou alta de 79% no período. Já o varejo subiu 41%. Bancos e financeiras, 13%. “Nos períodos em que a economia não vai bem, normalmente as pessoas recorrem ao crédito para pagar dívidas”, disse o fundador da AprovaBancários.com, Jefferson Ribeiro.
Em baixa
3,3
pontos. Foi a queda apresentada pelo Índice de Confiança Empresarial (ICE) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na terça-feira (1). O índice ficou em 98,2 pontos, o menor nível desde maio deste ano. “O ICE recua em outubro com piora das expectativas nos quatro setores pesquisados, sinal de que o setor produtivo espera uma desaceleração do nível de atividade nos próximos meses”, disse o Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE, Aloisio Campelo Jr.