Marcado por uma grave crise hídrica, o ano de 2014 foi desafiador para o setor elétrico, que apresentou resultados modestos. O número de consumidores de energia elétrica aumentou 3,1% e a quantidade de energia elétrica usada pelas residências, apenas 2,2%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Incomodada com um crescimento tímido do mercado, a Itapebi, geradora de energia controlada majoritariamente pela Neoenergia, resolveu focar seus esforços nas melhorias internas, como processo, manutenção e gestão.

A estratégia foi bem sucedida e propiciou um crescimento de 8,5% no faturamento, o que fez da empresa a campeã setorial de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET. No comando da Itapebi, que faturou R$ 360 milhões em 2014, Alejandro Roman Arroyo explica que a busca por um melhor desempenho operacional, que pudesse proporcionar um negócio sustentável e seguro aos consumidores, foi essencial para que a companhia conquistasse o resultado. Para isso, a empresa investiu R$ 4 milhões nos instrumentos de medição, no sistema de combate a incêndios e na proteção das unidades geradoras.

“Prezamos muito nosso sistema operacional e manutenções, bem como às condicionantes socioambientais, legais e contratuais” diz o presidente. “Esse prêmio vem coroar esse bom histórico.” Inaugurada em 1998, às margens do rio Jequitinhonha, a usina hidrelétrica fica entre as divisas dos estados da Bahia e de Minas Gerais e gera energia para 1,5 milhão de pessoas. Além do Grupo Neoenergia, que detém uma fatia de 42% da companhia, a empresa tem em seu time de acionistas nomes como o Grupo Iberdrola (22,6%), o Banco do Brasil Investimentos (19%) e a 521 Participações (16,4%).

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