Em meio às comemorações do Dia da Água, celebrado em 22 de março, o Brasil ainda tem pouco a exibir em matéria de compromisso com a  preservação e conservação de seus rios e lagoas. O rio Tietê (foto), que corta a cidade de São Paulo, é um exemplo emblemático do que há de pior nessa área. Os diversos programas de poluição já consumiram cerca de R$ 2 bilhões sem que a água melhorasse seu nível de potabilidade. Do outro lado da moeda, estão cidades que conseguiram recuperar seus rios, transformando-os em verdadeiros cartões-postais e áreas de lazer. Veja alguns exemplos abaixo:

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Habitação


À prova de tragédia 

 

As chamadas tecnologias de baixo impacto continuam ganhando espaço. Um exemplo disso é o projeto de habitações sustentáveis na Índia. As casas (foto) foram erguidas sobre palafitas e têm seu núcleo de sustentação feito de bambu. Com isso, elas podem suportar terremotos, ventanias e tempestades tropicais, muito comuns na costa oeste do País. Além disso, o telhado possui canaletas capazes de escoar a água da chuva para depósitos situados na cozinha. O arquiteto  Komal Gupta lidera uma equipe que pretende criar uma comunidade ecológica com edifícios desse tipo. Não foi divulgado o custo de cada unidade. Contudo, como utiliza materiais abundantes na região e mão de obra em regime de mutirão, pode-se supor que o custo de cada casa é competitivo. 

 

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Ecologia  


Lições animadas 

 

A paulistana Recicla Kids decidiu apostar em um negócio que une consciência ambiental com diversão. Por meio de personagens (foto) ligados ao mundo da reciclagem, como Vidrolina, Organicon, Metalboy, Papelita e Plastic Jr., a empresa pretende reforçar o comprometimento das crianças com a reciclagem. Isso será feito por meio de jogos interativos, livros interativos e aplicativos para o mundo digital. No “mundo real”, está prevista a utilização dos personagens em peças de teatro. O projeto consumiu R$ 2,5 milhões. 

 

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Reciclagem


Quebrou, colou

 

O programa de reciclagem da paulistana Carglass, especializada em recuperação de para-brisas, atingiu um importante marco em 2011. No período, foram coletados cerca de duas mil toneladas de para-brisas quebrados, em suas 65 lojas espalhadas pelo País. O material é repassado para uma empresa parceira, encarregada de separar o vidro e o plástico. Com isso, 90% do material descartado pela companhia volta ao ciclo produtivo.

 

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Extrativismo


Pode faltar madeira

 

Técnicos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) lançaram um alerta em relação a um dos pilares da economia da região: a produção de madeira nativa deve cair 64% até 2030.  Um dos principais problemas é a dificuldade para a regularização fundiária das áreas privadas. A solução, diz o estudo, seria liberar o manejo em novas áreas de florestas públicas. Entenda a questão:

 

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Empresas do Bem


Saúde


Operação sorriso

 

A subsidiária do laboratório americano Abbott, no Brasil, comandada por Gaetano Crupi, é uma das empresas que estão ajudando a ONG Operação Sorriso a aumentar, de quatro para seis, o número de cidades beneficiadas pela organização que atua em mais de 60 países. O projeto prevê a capacitação de profissionais da área médica para a realização de cirurgias corretivas (lábio leporino e fenda palatina) em crianças de baixa renda. No período de 1993-2011, o laboratório destinou US$ 7,7 milhões ao  projeto.

 

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Trabalho


Parceria pelo emprego

 

O grupo BB Mapfre, joint venture entre o Banco do Brasil e a espanhola Mapfre na área de seguros, presidida por Marcos Ferreira, está ampliando o foco de seu programa de capacitação profissional. Neste ano, além de jovens, a meta é treinar a população adulta, entre 40 e 55 anos. O curso, que inclui disciplinas como informática e liderança, possui elevada taxa de empregabilidade: 70% dos formados conseguiram se inserir no mercado. 

 

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