O Brasil que criou gênios da literatura, como Guimarães Rosa e Machado de Assis, ficou em último lugar no teste internacional Programme for Student Assessment, em 2001. O teste avalia a capacidade de leitura dos alunos, entre outras competências. Para reverter esse quadro, a Fundação Itaú criou, no ano seguinte, o projeto “Escrevendo o Futuro” que, seis anos depois, se transformou em um programa de âmbito nacional por causa de uma parceria com o governo federal. Assim, nasceu a Olimpíada de Língua Portuguesa, que contou em sua última edição com mais de 200 mil inscritos. “Não é um concurso de talento. A premiação é feita de acordo com o trabalho do professor, da escola e do aluno”, diz Isabel Santana, superintendente da Fundação. “Além do aprimoramento da língua, há impactos positivos para toda a comunidade.”

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