O IRB informou na sexta-feira (9) que aprovou a proposta para revisar sua política de investimentos. A ideia é cumprir as obrigações com a resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O intuito também é incluir investimentos que representem a adesão de melhores práticas de governança. Os coordenadores do comitê de riscos e solvência e do comitê de investimentos afirmaram que essa revisão da política de investimentos foi apresentada de forma prévia e, após a avaliação, eles recomendaram a aprovação da proposta. Um dia antes do anúncio, o presidente do IRB, Marcos Falcão, afirmou que a companhia não fará outro aumento de capital (follow-on). A perspectiva da empresa é de uma melhora na gestão e nos resultados operacionais para que a resseguradora volte a ter as finanças no azul em 2023. “O passado não deve se repetir e provavelmente não vamos precisar de um novo aumento de capital”, disse.

FINANCEIRO
BTG distribui R$ 750 mi aos acionistas

O BTG Pactual informou na terça-feira (13) que vai pagar R$ 750 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas. O valor bruto será de R$ 0,065353099 por ação preferencial (PN) ou ordinária (ON), e de R$ 0,196059297 por unit (BPAC11). A quantia terá recolhimento de 15% do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Para ter direito ao valor, o investidor deve estar com posição comprada em 16 de dezembro. As ações devem ser negociadas sem esses proventos em 19 de dezembro. O pagamento ocorrerá no dia 15 de fevereiro de 2023.

SEGUROS
Porto divulga expectativas de receitas

A empresa de seguros Porto divulgou na segunda-feira (12) suas expectativas de receitas de cada setor em que atua para o ano de 2025. De acordo com o documento, a maior parte do faturamento da empresa continuará vindo do setor de seguros. A estimativa é que o segmento tenha uma participação entre 55% e 65% das receitas. O setor de saúde deve ficar entre 10% e 20%. Os negócios financeiros devem ficar entre 10% e 20%. Já a área de serviços tende a ocupar entre 7,5% e 12,5%.

AVIAÇÃO
Embraer adia projeto de avião turboélice

A Embraer informou na terça-feira (13) que adiou a fabricação de um avião turboélice que seria lançado em 2023. Um dos motivos para o adiamento é a dificuldade com fornecedores para viabilizar a produção da aeronave. A Embraer iria divulgar o fornecedor do motor neste quarto trimestre e conversava com as fabricantes Pratt & Whitney e Rolls-Royce sobre o assunto. “A Embraer trabalhará em colaboração com [outros] fornecedores para garantir o que programa exige”, afirmou a empresa.

FINANCEIRO
BB investe R$ 10,5 milhões na fintech pagaleve

O Banco do Brasil informou na terça-feira (13) que investiu R$ 10,5 milhões na Pagaleve, fintech especializada em checkout digital para o varejo. O aporte foi realizado em uma rodada liderada pela Salesforce Ventures. Segundo o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, o investimento na Pagaleve representa um marco importante para o programa de Corporate Venture. “O BB acredita que as soluções da Pagaleve trazem importantes inovações em meios de pagamento para pessoas físicas”, disse.

DESTAQUE (NEGATIVO) DO PREGÃO
Mercado corta papel da Suzano

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As ações da Suzano recuaram 6,43% na terça-feira (13). O motivo para a queda foi o anúncio do corte do preço da celulose na China. Na quarta-feira (14), o papel mostrou reação e subiu 2,22% no fechamento do pregão. Em relatório do Itaú BBA, o analista Daniel Sasson e sua equipe citaram que houve um corte de US$ 40 no preço da celulose. Os especialistas do Itaú afirmaram que a redução foi negativa para a empresa, mas dentro do esperado. “Os preços da celulose têm se mantido estáveis desde julho e o mercado já esperava um correção que começaria entre o fim deste ano e o início de 2023”, afirmaram. A informação sobre o corte de preço foi confirmada pela Suzano. Todavia, mesmo com a notícia, o Itaú BBA manteve a classificação para a ação da Suzano em “outperform”, ou seja, com um potencial de desempenho acima da média do mercado.