02/09/2022 - 2:20
A companhia de resseguros IRB Brasil anunciou na terça-feira (30) dois fatos importantes para melhorar a sua estrutura de capital e sair da forca financeira. A venda do prédio de sua sede no Rio de Janeiro por R$ 85,3 milhões para o Sebrae/RJ. “O IRB Brasil e o Sebrae/RJ acordaram ocupar o edifício, de forma conjunta, até 31 de dezembro de 2022”, afirmou a companhia. O grupo também comunicou que vai receber mais R$ 100 milhões de um acordo judicial fechado com os proprietários do Casashopping. O objetivo foi alienar a participação imobiliária do IRB no empreendimento. “Os processos estão inseridos na estratégia de otimização da estrutura de capital da empresa”, disse a Genial Investimentos. Os especialistas, no entanto, ainda continuam pessimistas com a empresa e recomendam vender as ações.
FINANCEIRO
Banco BMG lança braço direito para seguros
O Banco BMG informou na terça-feira (30) que lançou o BMG Seguridade, seu novo braço direito no setor de seguros. O objetivo é construir e organizar a capacidade interna necessária para atender às novas demandas de seus canais e clientes do BMG. A meta ainda é consolidar as atividades do ramo securitário do BMG. A nova empresa será colocada em prática após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Banco Central do Brasil e a Superintendência de Seguros Privado (Susep).
INDÚSTRIA
WEG: redução de 52% das emissões em oito anos
A WEG vai reduzir em 52% as emissões de gases de efeito estufa até 2030. A meta faz parte do programa WEG de Carbono Neutro, que define as metas globais de redução das emissões de gases de efeito estufa. A empresa estipulou também o objetivo de atingir emissões líquidas neutras até 2050. “Estas metas são referentes às emissões globais da WEG dos escopos 1 e 2, com base no ano de 2021, conforme inventário de emissões realizado de acordo com a metodologia GHG Protocol e IPCC”, afirmou a empresa.
ALIMENTOS
M. Dias Branco fecha parceria com Omega
A companhia do setor de alimentos M. Dias Branco concluiu uma parceria com a Omega. O acordo prevê a geração de energia por três parques eólicos controlados pela Omega para o consumo da M. Dias Branco em suas próprias unidades. “O complexo eólico fica no Maranhão, com capacidade eólica instalada de 97,2 megawatt (MW), dos quais 18 MW médios serão comercializados junto à M. Dias”, afirmou a empresa. A parceria foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
QUEM VEM LÁ
Raízen busca R$ 2 bilhões com debêntures
A companhia de combustível renovável Raízen informou na terça-feira (30) que vai emitir R$ 2 bilhões em debêntures. Os ativos estarão vinculados à emissão de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA). A emissão será dividida em duas etapas. A primeira terá um valor de R$ 1,06 bilhão com prazo de vencimento em 12 de agosto de 2032. O restante do montante fará parte da segunda parte com vencimento em 13 de agosto de 2037. O dinheiro arrecadado terá utilidade para a construção de plantas industriais de etanol.
DESTAQUE NO PREGÃO
Venda de usina pela EDP Brasil agrada mercado
A Energias do Brasil (EDP Brasil) concluiu a venda da usina UHE Mascarenhas por R$ 1,2 bilhão para a empresa britânica VH Global. O pagamento foi acordado em duas etapas. A primeira (R$ 800 milhões), será quitada ao fim da negociação. O restante conforme condicionantes estabelecidas na renovação da concessão da usina. A UHE possui uma capacidade de 198 megawatt (MW). “A capitalização abre uma perspectiva promissora para um maior pagamento de dividendos”, disseram os analistas da XP Investimentos Herbert Suede e Maíra Maldonado, que mantiveram a recomendação de compra para a empresa. No início do pregão de quarta-feira (31), a ação da EDP chegou a subir 5,77%, a R$ 23,44.
