17/06/2011 - 21:00
Executivos da matriz, aparentemente arrependidos da decisão, querem marcar uma reunião com representantes do governo, em Brasília, para propor apoio fiscal para a construção um supercentro de distribuição no Rio Grande do Norte ou Ceará. O retorno da multinacional tem quatro motivações principais: a rápida expansão do consumo, o avanço dos investimentos das empresas, a melhoria da infraestrutura e a riqueza gerada pelas obras do PAC.
Energia
ReLuz revisitado
Confirmada a primeira fábrica de LED no Brasil, em Varginha (MG), o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, vai propor um programa para substituir a iluminação pública pelas novas lâmpadas, que duram até 45 mil horas e gastam 80% menos energia. Segundo o ministro, a mudança em cinco milhões de pontos de luz viabilizaria a instalação de novas empresas do setor.
Inflação
Debate necessário
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, quer convocar um debate entre economistas brasileiros e estrangeiros sobre a composição dos índices de inflação. Andrade defende a criação de um índice para medir a variação só dos itens que realmente pesam no bolso do consumidor. E já tem pronto um estudo, feito em parceria com o IBGE, para uma nova metodologia, que será apresentada à ministra do Planejamento Miriam Belchior.
Copa do Mundo
Alternativa militar
Diante de uma eventual saturação dos aeroportos brasileiros na Copa do Mundo, os terminais que tiverem bases aéreas militares contíguas devem ganhar essa opção para desembarque de passageiros e estacionamento de aeronaves. A Aeronáutica está concluindo um estudo sobre o uso das áreas militares pela aviação comercial durante os 30 dias do evento.
Cena do Planalto
Ministra sem talão
A ministra Ideli Salvatti, encarregada da articulação política, surpreendeu no tom de voz no discurso de posse. Com fama de agressiva na época em que era líder do governo no Senado, ela prometeu ser afável no trato com o Congresso. Mas, como definiu um empresário, para calar a insatisfação da base aliada Ideli “precisa do talão de cheque”. O problema é que o tal talão foi confiscado pela presidente Dilma, já na primeira reunião para tratar de emendas ao Orçamento.
Planalto
Ideia abortada
Entre as funções aventadas para a nova Casa Civil, sob o comando da paranaense Gleisi Hoffmann, chegou-se a falar em devolver a coordenação do Programa de Acelera-ção do Crescimento, o PAC, à pasta e aproveitar o perfil “gestor” da senadora. Mas a ideia foi prontamente abortada para evitar desgastes com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Gleisi acabou levando a coordenação do programa Brasil Sem Miséria, decisão que não a deixará em rota de colisão com ninguém.
Notas
A política de desenvolvimento da competitividade ainda não está finalizada, mas o Palácio do Planalto já reservou uma data na agenda presidencial para o seu lançamento, com um grande evento na segunda quinzena de julho. A prioridade: as desonerações.
Apesar de, em princípio , ter resolvido a crise do ex-ministro Antônio Palocci, a presidente Dilma Rousseff ainda não se recuperou do baque. Ela reclama de ter sido traída pelo ex-ministro. No ano passado, aconteceu o mesmo com Erenice Guerra, que deixara em seu lugar na chefia da Casa Civil do governo Lula.
com Cristiano Zaia, Guilherme Queiroz e Hugo Cilo