O executivo Scott Lewis, Chief Visionary Officer (CVO) da grife americana de cosméticos Jeunesse, virá ao Brasil nas próximas semanas para criar estratégias para turbinar a marca no mercado.

Quais os principais pilares da estratégia?
Gerar novas experiências. Uma das iniciativas é a introdução de novos kits de produtos para consumo endereçados às necessidades específicas dos consumidores, como cuidados masculinos, cuidados para o corpo ou cuidados gerais para toda a família.

Qual é o tamanho da companhia hoje?
Jeunesse atingiu faturamento global de US$ 8 bilhões em vendas. Em 2020, a empresa teve um crescimento de dois dígitos em algumas regiões do mundo, variando de 12% a 42%. Esse crescimento foi alcançado apesar de a pandemia forçar a companhia a transmitir virtualmente centenas de eventos e transferir aproximadamente 775 funcionários para o trabalho remoto. A Jeunesse Brasil é a terceira maior operação, depois de China e EUA.

Qual a potencial do Brasil?
O Brasil é o terceiro país no mundo em consumo de higiene e beleza. Dados da associação do setor mostram que cresceu 6,5% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. Para o nosso negócio que está voltado para o marketing de relacionamento, o Brasil sempre teve muita relevância desde a chegada da marca em 2016 em solo brasileiro. É desafiador permanecer em um mercado altamente competitivo como o daqui.

Quanto está o faturamento no país hoje e qual é a perspectiva?
O faturamento de 2021 atingiu R$ 220 milhões. A expectativa é chegar a R$ 1 bilhão até 2025.

(Nota publicada na edição 1287 da Revista Dinheiro)