Segundo a consultoria de tecnologia IDC, apenas 1,03% das empresas nacionais do setor faturam acima de R$ 500 milhões, em um universo de pouco mais de 3,6 mil companhias. Fundada há 30 anos, a Linx, no entanto, caminha para integrar esse time seleto. Desenvolvedora de sistemas para o varejo, a empresa saltou de uma receita líquida de R$ 129,5 milhões, em 2010, para R$ 368,8 milhões, no ano passado. Nesse intervalo, abriu capital em fevereiro de 2013 e captou R$ 527,8 milhões.

Atualmente, os papéis da companhia são negociados com uma valorização média de 50% sobre o preço na época do IPO, de R$ 32. Vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET, a Linx conta com 2,5 mil funcionários em São Paulo e em doze filiais em capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, e em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná. A base de clientes é composta por mais de 37 mil varejistas, em sua maioria, redes de médio e grande porte. De acordo com a IDC, a Linx lidera o mercado brasileiro de software para varejo, com uma fatia de 35,5%.

Para seguir nessa toada, a companhia planeja reforçar as aquisições. “Essa é uma estratégia permanente da Linx”, diz Alberto Menache, CEO da empresa. Desde 2008, a Linx fechou 21 aquisições. No ano passado, a empresa foi às compras três vezes. Em 2015, em outras duas oportunidades. A Linx também vem ampliando os recursos para pesquisa e desenvolvimento. Em 2014, a empresa destinou R$ 44 milhões para a área, 33,6% a mais do que em 2013. Outra iniciativa é o lançamento da joint venture com a Cielo, anunciada em 2014.

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