09/12/2022 - 0:50
“Desde que a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial foi criada, em 2015, ficou mais evidente o quanto a questão racial no Brasil e a violência estrutural são mensuráveis. Os dados não mentem.
É assim também com sustentabilidade, direitos humanos, diversidade de gênero, orientação sexual e tantas outras portas da inclusão ainda em processo de abertura. Mas por trás dos números existe um ponto de conexão único: as pessoas. Quando partimos desse lugar entendemos o quanto os dados nem sempre capturam todas as verdades e nuances da realidade que procuram retratar. E a chave para mudar isso é praticar uma escuta ativa.
Quando ouvimos de forma autêntica, encontramos soluções que parecem tão complexas e distantes. É na escuta que se chega a causas nem sempre reveladas pelos índices e nos caminhos para soluções mais simples, porém profundas, para dores que passam silentes aos números. Os dados são indispensáveis. Dão o diagnóstico, a origem e apontam o caminho do futuro. Mas é no aspecto subjetivo que todas as coisas se conectam.”
(Nota publicada na edição 1303 da Revista Dinheiro)
