Em uma história de 40 anos desde sua fundação, a corretora Nova Futura Investimentos se tornou uma das principais do País, com uma base de 140 mil clientes institucionais e de varejo, onde possui uma plataforma de mais de 300 fundos administrados por terceiros, além de produtos de renda fixa e estruturados. Recentemente, ingressou no segmento de gestão, por meio de uma asset com fundos de ações e multimercado. Mas ainda faltava ocupar o segmento private, que ela acaba de lançar com sete novos produtos e foco em soluções para clientes de alta renda. Segundo o gestor da nova área, Henrique Aguiar, “o foco é 100% em investimento, sem desvio de atuação ou metas de outros produtos que não estejam alinhados ao patrimônio do cliente”.

Para o sócio-diretor André Ferreira, a corretora não vende produtos e sim teses de investimentos. “Temos especialistas à disposição para encontrar o portfólio ideal, reunindo diversificação local e internacional”.

E é aí que entra um dos trunfos da corretora: a parceria com o banco suíço Vontobel por meio da plataforma Volt. Destinada a investidores brasileiros interessados em realizar aplicações no exterior e em moeda estrangeira, a solução permite abrir uma conta de investimentos na Suíça e acesso a um portfólio global diversificado.

Com atuação mundial, o Vontobel tem cerca de US$ 225 bilhões sob gestão e a formação da carteira de investimentos é feita com base nas recomendações de 300 especialistas de 60 nacionalidades baseados em 27 países.

Segundo Aguiar, “a distribuição e o balanceamento das aplicações fora do País também contam com o apoio de recursos de inteligência artificial”.

DNA Investidor

Olhar para novas tecnologias e para aplicações no exterior é um passo natural na trajetória da Nova Futura, fundada em 1983 por Joaquim Ferreira, que também participou da criação da Bolsa de Mercadorias e Futuros, mais tarde incorporada pela B3. A corretora foi pioneira na introdução do conceito de hedge de commodities, em 1996. E desde então é reconhecida pela sua atuação em contratos futuros no agronegócio, com destaque para as modalidades açúcar, soja, álcool e boi.

Para o CEO João Ferreira Neto, a entrada no segmento private, com soluções de wealth management, foi uma demanda de clientes de alta renda, com mais recursos disponíveis e que não encontravam nos bancos portfólio para não apenas preservar o patrimônio como para otimizar os resultados de suas aplicações.

“Somos a única casa independente, fora dos grandes bancos, que possibilita ao cliente investir na Suíça”, afirmou Ferreira Neto. “Está com uma aceitação muito legal.”