07/10/2022 - 4:10
Nada na Basf é menos que superlativo. São 157 anos de história, sendo 111 deles no Brasil, faturamento global de 78,6 bilhões de euros em 2021 (crescimento de 33% sobre 2020), Ebitda (antes de itens especiais) de 11,3 bilhões de euros, 111 mil funcionários, que consomem 11,1 bilhões de euros, lucro líquido de 5,5 bilhões de euros e gastos de 2,2 bilhões de euros em pesquisa & desenvolvimento — o dobro das despesas realizadas pelo brasileiro Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações ao longo de todo o ano passado. “Nossa estratégia corporativa, centrada no cliente, está baseada em seis pilares: inovação, sustentabilidade, operações, digitalização, portfólio e pessoas”, afirmou à DINHEIRO Manfredo Rübens, presidente da Basf para a América do Sul. Seis palavras que geram bilhões.
Na região, a companhia alcançou o melhor resultado financeiro em toda a sua história. Apenas no Brasil, as vendas chegaram a 3,3 bilhões de euros. “O País é mercado prioritário”, disse Rübens. À frente da operação no continente há quatro anos, ele atuou fortemente em estabelecer uma estratégia com foco no propósito da empresa, envolvendo as áreas de negócios, de serviços e as fábricas. “E assumindo compromissos de sustentabilidade relacionados a toda a cadeia de valor, como comprar com responsabilidade, produzir com segurança e eficiência para as pessoas e o meio ambiente, e desenvolver soluções cada vez mais sustentáveis.” Um modus operandi que reúne o respeito às pessoas e o cliente no centro de tudo.
O executivo faz questão de citar a pesquisa de reputação dos clientes em relação à empresa, feita por uma consultoria externa, a RepTrak. “A grande maioria dos respondentes diz que a Basf ‘cria química para um futuro sustentável’ ”, afirmou. Isso mostra, segundo ele, que o propósito da companhia é percebido e reconhecido pelos públicos. E colaborou para que vencesse pelo segundo ano seguido o prêmio de AS MELHORES DA DINHEIRO 2022 no segmento Químico e Petroquímico. “Nosso desenvolvimento organizacional nos coloca mais próximo dos clientes para oferecer, com agilidade, soluções cada vez mais inovadoras e sustentáveis”, afirmou.
No Brasil, a empresa tem operações em oito unidades produtivas em três estados, além de 24 centros de pesquisa e inovação e minifazendas espalhadas pelo País. Ao todo, são 4,2 mil colaboradores. Um time que Rübens guia sob os drives estratégicos. “A Basf detém uma das três primeiras posições de mercado em cerca de 80% das áreas de negócios em que atua”, afirmou. Em termos macroeconômicos, ele espera o andamento da agenda de reformas estruturais no Brasil, especialmente para modernizar marcos legais e desburocratizar. “É um consenso entre as empresas”, disse. “E será importante ver que essas preocupações estão refletidas na agenda de prioridades do governo brasileiro.”
