Assim como o turismo, o mercado de cursos no exterior apanhou como nunca durante a pandemia. A maior empresa do setor no País, a CI Intercâmbio, viu seu faturamento desabar de R$ 250 milhões, em 2019, para R$ 120 milhões, no ano seguinte. Só não foi pior porque a receita veio de parcelas recorrentes de pacotes vendidos antes da chegada da Covid.

“Cheguei a pensar que a sobrevivência da empresa não seria possível”, afirmou Celso Garcia, fundador e CEO da companhia. Mas a CI virou a página. Com a retomada dos voos, a reabertura das fronteiras e a volta das aulas presenciais, as vendas voltaram ao patamar pré-pandemia.

Mesmo com o dólar caro, Garcia calcula fechar 2022 com faturamento de R$ 253 milhões. E o melhor, segundo ele, é que a empresa está com uma operação mais eficiente. “Vamos retomar a mesma receita de 2019, mas com 50% menos custos”, disse. “Descobri que éramos ineficientes. Essa é a lição que aprendemos.”

(Nota publicada na edição 1292 da Revista Dinheiro)