O Facebook é um sucesso no mundo dos PCs. São mais de um bilhão de usuários, o que faz dele a maior rede social do mundo. O desempenho na parte financeira também é uma beleza: o faturamento total da companhia foi de US$ 5,1 bilhões, em 2012. Mas Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, tem sido pressionado a fazer com que a companhia adquira essa mesma força comercial nos dispositivos móveis, segmento em que os resultados são modestos. Os smartphones e tablets geraram uma receita de US$ 391 milhões para o Facebook em 2012. Pois a principal arma de Zuckerberg para mudar essa história foi apresentada na quinta-feira 4, nos EUA. 

 

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No ataque: Zuckerberg quer fazer de sua rede social a espinha dorsal dos smartphones

que funcionam com o Android 

 

A novidade é o “Home”, um aplicativo robusto que adapta o sistema Android, do Google, para as necessidades do Facebook. Com o programa, os smartphones Android terão a rede social como espinha dorsal. “Estamos construindo algo mais profundo do que um simples aplicativo”, disse Zuckerberg. A estratégia do Facebook é aproveitar o código aberto do Android. Isso significa que seus programadores podem personalizar o sistema operacional mais popular do mundo. Ao ser instalado, por exemplo, o aplicativo Facebook Home mostra na tela inicial as últimas atualizações da rede social em vez dos aplicativos instalados. 

 

Embora o Facebook não tenha lançado um smartphone próprio, como se especulava, um celular já será comercializado com o Home pré-instalado: é o HTC First. O equipamento da fabricante taiwanesa será vendido, inicialmente, nos EUA, por US$ 99. A partir de 12 de abril, no entanto, os consumidores – inclusive os brasileiros – que tiverem os celulares HTC One X, HTC One X+ e os modelos Samsung Galaxy S3, S4 e Note 2 também poderão baixar o aplicativo na internet. Só então será possível saber, de fato, qual a repercussão entre os consumidores do movimento mais importante de Zuckerberg, até aqui, para emplacar o Facebook no mercado móvel. 

 

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