04/11/2022 - 2:40
Desde que Larry Fink, CEO da BlackRock, divulgou sua carta anual aos investidores em 2020 colocando a sustentabilidade como centro do investimento, bancos, gestoras e fundos começaram a olhar o risco climático e suas consequências como critério de decisão para conceder crédito. Agora, dois anos e meio depois, em um cenário pós-pandêmico, nova evolução está em curso.
O mercado ampliou o espectro e se voltou ao investimento de impacto. Em outras palavras, significa que além de olharem os efeitos dos negócios no meio ambiente e vice-versa, passaram a avaliar também ações sociais mensuráveis com retorno financeiro.
De acordo com a Rede Global de Investimento de Impacto (GIIN), dos US$ 7,1 trilhões dos investimentos que consideram fatores ESG, US$ 1,2 trilhão já estão vinculados ao pilar S da sigla.
O desafio que muitas empresas estão enfrentando, porém, é encontrar uma metodologia para medir o progresso e resultados de sua estratégia neste assunto. Não há consenso de métrica no mercado. Evoluções são esperadas para a COP-27 que acontece de 6 a 18 deste mês, no Egito.

(Nota publicada na edição 1298 da Revista Dinheiro)