05/06/2015 - 20:00
Nos três primeiros meses de 2015 foram vendidos cerca de 15,1 milhões de telefones celulares no Brasil. Desse total, 14,1 milhões ou 93% foram smartphones. No mesmo período de 2014, para um volume praticamente igual vendido, os smartphones representam apenas 68% dos aparelhos. Essa busca insaciável por aparelhos mais sofisticados, que podem custar até R$ 4 mil, tem um lado perverso. Há poucos brasileiros sem telefone celular e as compras são, em sua grande maioria, substituições. “Os aparelhos que foram substituídos por modelos mais modernos costumam ficar sem destinação”, diz José Fróes, principal executivo da Brightstar Brasil, empresa especializada na comercialização de celulares e tablets.
“Muitos acabam no lixo, com elementos nocivos ao meio ambiente.” Para tentar atenuar o problema, a Brightstar começou, no início de 2014, um programa de recompra de celulares usados. Em parceria com cerca de 300 lojas, tanto da operadora Vivo quanto revendedores da Apple, a Brightstar recompra telefones usados, que podem ser dados como parte de pagamento de um celular mais novo. “Os celulares são avaliados pelo comprador e, se tiverem valor, são mandados de volta para nós”, diz Fróes. “Coletamos o aparelho, fazemos o recondicionamento e os vendemos no mercado com garantia, por preços até 30% inferiores ao de um aparelho novo.”
Segundo ele, o valor pago na recompra pode oscilar de R$ 50 até R$ 1.500. “Para muitos consumidores, o smartphone é um produto aspiracional, mas como ele é bastante caro, a recompra também permite a entrada de muitos clientes nesse mercado, afirma Fróes.” De acordo com o chefão da Brightstarn, a companhia está comprando de 10 mil a 15 mil aparelhos por mês, e os prognósticos são de duplicar essa cifra até o fim de 2015. Fundada em 1997 nos Estados Unidos, a empresa foi adquirida em outubro de 2013 pela corporação japonesa SoftBank por US$ 1,26 bilhões. No Brasil, a Brightstar faturou R$ 1 bilhão, em 2014, distribuídos por quatro áreas de negócio: logística para as operadoras de telefonia celular, venda de telefones e tablets e, mais recentemente, a recompra de aparelhos.
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