02/12/2022 - 2:30
O Assaí divulgou na madrugada de quarta-feira (30) que o preço por ativo da companhia em uma oferta secundária de ações saiu por R$ 19. De acordo com o comunicado, serão vendidas 140,8 milhões de ações, movimentando R$ 2,67 bilhões. A oferta foi realizada pelo grupo Casino, o controlador da empresa, que se desfez de cerca de 10% de sua participação. A venda dos ativos aconteceu na quinta-feira (1). O valor saiu 2% abaixo do fechamento de horas antes da divulgação, que era de R$ 19,40 por ação. Para a Ativa Investimentos, a oferta é interessante, mas o grupo francês não conseguiu emplacar o lote suplementar, o que pode elevar a expectativa de que outras vendas de ativos devam ocorrer no médio prazo. A corretora avalia o fato como positivo para o Assaí, devido ao aumento da liquidez e, especialmente, à melhora de governança.
FINANCEIRO
Santander vende participação no Banco PSA
O Santander informou na quarta-feira (30) que vendeu sua participação no Banco PSA Finance Brasil para o Banque PSA. A participação do Santander na companhia era de 50%. A instituição financeira também vendeu sua participação na PSA Corretora para a Stellantis Services. O valor das duas transações não foi divulgado ao mercado. “A conclusão da operação estará sujeita ao cumprimento de determinadas condições suspensivas usuais em transações similares, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes”, afirmou o banco.
SEGURADORAS
Setor de seguros cresce 18% até outubro
O setor de seguros teve uma arrecadação de R$ 295 bilhões no total de 2022 até outubro, alta de 18% na comparação com os mesmos meses de 2021, segundo dados da Susep divulgados em evento da Fenacor. No mesmo encontro, o Grupo Bradesco Seguros informou que faturou R$ 70 bilhões no acumulado de 2022 até o terceiro trimestre, alta de 17,1% na comparação com o mesmo ciclo do ano anterior. “O crescimento foi impulsionado pela evolução em todas as linhas de negócios”, disse a empresa. A avaliação do setor é de que, com a pandemia, houve uma mudança da percepção da sociedade sobre o seguro, que entrou para a lista de prioridades.
FINANCEIRO
Safra compra banco Delta North
O Banco Safra de Nova York anunciou na segunda-feira (28) que comprou o banco Delta North, subsidiária do Delta National Bank and Trust. A empresa adquirida presta serviços para clientes de alta renda. De acordo com a instituição, a aquisição é estratégica na ampliação dos serviços prestados pelo Safra de Nova York. Para Jacob J. Safra, chairman da instituição, a transação foi excelente para o grupo. “O acordo destaca a importância do mercado latino-americano e representa a atrativa oportunidade para expandir nossas posições na região”, disse.
DESTAQUE NO PREGÃO
CSN Mineração pega elevador na alta do minério

As ações da CSN Mineração saltaram 7,61% e terminaram a R$ 3,82 no pregão de terça-feira (29). Para analistas da Genial Investimentos, a alta foi puxada pela disparada do minério de ferro, que em novembro saltou 27% e atingiu o nível mais alto em 23 semanas. “A euforia foi porque a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) retirou algumas proibições de refinanciamento para construtoras com capital aberto”, disse. Segundo os especialistas, as incorporadoras chinesas eram impedidas de custear a compra de propriedades, recompor capital de giro ou pagar dívidas com emissões de ações com as antigas barreiras. “Acreditamos que essas restrições possuíam o efeito de travar o crescimento especulativo na construção civil”, afirmaram. Para a Genial, sem a barreira, o mercado viu um novo estímulo ao setor da construção chinesa, que é um dos fomentadores do minério de ferro.
FINANCEIRO
plataforma SL Tools concorre na renda fixa
A fintech SL Tools informou na quarta-feira (30) que vai oferecer negociação de títulos públicos e derivativos para clientes, gestoras e diversas corretoras. A SL Tools já obteve as utorizações do BC e do Tesouro Nacional para operar no segmento. De acordo com a Anbima, o mercado de renda fixa representa 60,6% do total de investimentos no País. Para André Duvivier, CEO e cofundador da fintech, a proposta impulsionará a plataforma. “Acreditamos que a negociação em tela saltará dos níveis históricos de 6% do volume total para mais de 50%”, disse o executivo.