07/10/2016 - 20:00
Nos últimos tempos, a melhor chance de um brasileiro topar com a imagem de uma Vespa no País seria assistir a um filme antigo passado em Roma, como o clássico A Princesa e o Plebeu (1953). Mas, se depender de um grupo de investidores, as charmosas máquinas, que foram vendidas no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980, voltarão a desfilar pelas ruas brasileiras em grande quantidade. O Asset Beclly, fundo de investimentos do italiano Santo Magliacane, anunciou o início da operação no Brasil do grupo Piaggio, criador da Vespa em 1946.
O investimento será feito pelo fundo, sem participação da fabricante, mas a marca estará presente por meio de uma subsidiária responsável por abrir concessionárias e fabricar localmente. “Vamos produzir 35 mil unidades, por ano, de produtos Piaggio, incluindo as Vespas, a partir de 2018”, diz Longino Morawski, presidente do grupo no Brasil.
O local de produção ainda não está fechado, mas há conversas avançadas para instalar a linha de montagem em Manaus, assim como fazem as também italianas Ducati e MV Agusta. As vendas, no entanto, começam já no dia 22 de outubro, com Vespas importadas, em lojas no shopping Iguatemi de Campinas e no Iguatemi JK, em São Paulo. A estratégia de posicionar a marca como premium faz Morawski chamar de boutiques as concessionárias que serão abertas nas ruas e em centros de compras. “Nos shoppings, elas estarão próximas das grifes italianas de moda”, diz.