23/12/2016 - 17:00
O setor do agronegócio deve terminar 2016 com um PIB de R$ 1,42 trilhão, valor 2,8% acima de 2015, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). Embora o agronegócio não seja imune a uma crise que deve jogar o PIB do País para baixo neste ano, o setor avança. A atual safra de grãos, por exemplo, que começa a ser colhida no próximo mês, pode bater mais um recorde de produção, caso se confirme a previsão de 213,1 milhões de toneladas, 14,2% acima da safra anterior.
Para mostrar as empresas, produtores rurais e cooperativas que mais se destacaram no ano passado, a revista Dinheiro Rural, que pertence à Editora Três e que faz parte do núcleo editorial da Revista ISTOÉ DINHEIRO, promoveu no dia 15 de dezembro o evento AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL. “Ando por todo o Brasil e o que vejo são cidades cada vez mais pujantes por causa do agronegócio”, disse na abertura do evento Roberto Rodrigues, atual coordenador do Centro de Estudos em Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas e embaixador mundial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), para as cooperativas.
A BRF, empresa do setor de alimentos que faturou R$ 32,2 bilhões em 2015, 11% acima do ano anterior, foi escolhida como a Empresa do Ano, além de ser a melhor na categoria Agronegócio Direto – Conglomerados. “O prêmio é para todos os 105 mil funcionários da empresa”, afirmou Hugo Renato Arcangeletti Urso, diretor de agronegócio. Além da BRF, do total de empresas e cooperativas inscritas, 72 chegaram à final. Entre elas, 18 receberam os grandes prêmios e 11 foram destaques dos setores nos quais atuam. Nos grandes prêmios, a avaliação contempla o desempenho da gestão financeira e corporativa. Os ganhadores foram: Coamo, Cargill, Anaconda, Phibro, AmBev e Ihara.
Foram premiados nos setores a Raízen, São Martinho e Vale do Verdão (Açúcar e Biocombustíveis), Ihara (Agroquímicos e Fertilizantes), AmBev (Bebidas), Três Corações (Café), Camil (Grãos), Gonçalves Salles (Laticínios), Jacto (Máquinas e Implementos Agrícolas), Anaconda (Moinhos, Massas e Pães), Phibro (Nutrição Animal), Bunge (Óleos Vegetais) e Fibria (Papel e Celulose). Além dessas categorias o setor da pecuária é avaliado separadamente. Os prêmios foram para Genética Aditiva, Touro Passo, Seleção Guzerá Agropecuária, Agropecuária Jacarezinho, fazenda Nossa Senhora das Graças, AC Proteína, Confinamento Monte Alegre, JBS, Grupo Kiwi e Programa.
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