O Brasil vai investir R$ 6,6 bilhões para construir e reformar os 12 estádios que vão abrigar os jogos da Copa de 2014. Se o orçamento for cumprido, cada um dos 64 jogos do evento terá um custo de R$ 103 milhões. O Maracanã, no Rio de Janeiro, que receberá a partida final, e o Itaquerão, em São Paulo, que sediará o jogo de abertura, são os dois projetos mais caros, custando R$ 883 milhões e R$ 820 milhões, respectivamente. Atualmente, cerca de 25% das obras de todas as arenas estão concluídas, segundo Alcino Reis Rocha, secretário de futebol do Ministério do Esporte. “Os repasses às construtoras estão dentro do cronograma, o que garante a conclusão no prazo previsto”, diz Rocha. Para cada um dos estádios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou uma linha de crédito de até R$ 400 milhões, dentro do programa ProCopa Arenas. 

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Estádio tropical: A reforma do Maracanã, no Rio de Janeiro, que abrigará
a partida final da Copa do Mundo, tem custo estimado de R$ 883 milhões

A instituição já aprovou empréstimos que chegam a R$ 3 bilhões – do total previsto de R$ 3,7 bilhões. Segundo o Ministério do Esporte, os 12 estádios vão contar, ainda, com R$ 1,5 bilhão do orçamento dos Estados, R$ 46 milhões dos municípios e R$ 497 milhões de outras origens, como parceria de clubes com construtoras ou concessões públicas à iniciativa privada. A Norberto Odebrecht é a grande construtora da Copa. Ela está envolvida em quatro projetos. É responsável pelo futuro estádio do Corinthians e participa, com a MHA Andrade Gutierrez e a Delta Engenharia, no consórcio para a reforma do Maracanã. Além disso, a empresa baiana ganhou a concessão pública para edificar a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, a 19 quilômetros do Recife. A empresa do grupo Odebrecht também trabalha na reconstrução do tradicional estádio da Fonte Nova, em Salvador. 

 

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