14/03/2012 - 21:00
Mais que qualquer outro insumo natural, a água é vital para a atividade humana. Em especial, no segmento produtivo. Para ajudar na preservação das bacias hidrográficas, o governo brasileiro seguiu os passos de França, Inglaterra e Alemanha e instituiu, em 2003, uma taxa sobre a captação da água. Agora, a Confederação Nacional das Indústrias defende que parte dos recursos seja usada para financiar a modernização dos sistemas de captação das empresas, evitando assim o desperdício. Hoje, toda a arrecadação com a taxa é direcionada à Agência Nacional de Água (ANA). Entenda o que está em jogo nesse debate:
Transporte
Triciclo ligado na tomada
Esquenta a corrida pelo veículo de transporte mais sustentável nos Estados Unidos. Desta vez, a aposta é da americana Vectrix, que desenvolveu um triciclo movido a bateria. A vantagem é que a VX-3 pode ser abastecida em uma tomada convencional, de 110 V ou 220 V, como se fosse um eletrodoméstico. Capaz de percorrer uma distância de 128 km com cada carga, o triciclo atinge velocidade de 110 km/h.
Inovação
Energia da água
A sueca Powertrekk decidiu apostar no quanto mais simples melhor. Um exemplo disso é o carregador de bateria que funciona à base de água (foto). Ideal para alimentar telefones celulares, iPads e câmeras digitais, o dispositivo funciona a partir da reação das moléculas de hidrogênio presentes na água quando elas entram em contato com uma solução química existente no interior do aparelho. O único inconveniente é o preço: US$ 229, sem contar os US$ 5 cobrados por cada refil com a solução que converte a água em energia.
Tecnologia limpa
Brasil longe dos líderes
Apesar do sucesso do programa de biocombustíveis, o Brasil ainda não conseguiu se firmar como um desenvolvedor de tecnologias limpas. É isso o que mostra o Índice Global Inovação em Tecnologias Limpas 2012. Na lista, o País aparece em uma tímida 25ª posição. Elaborado por WWF e Cleantech Group, o estudo, que apresenta a Dinamarca na primeira colocação, critica o País por não investir o suficiente em pesquisa e não dispor de incentivos para empresas de baixo consumo de carbono.
Moda
Roupa de papel
Os grandes estilistas são capazes, de tempos em tempos, de surpreender as pessoas. Por esse critério, pode-se dizer que a israelense Hila Martuzana está garantindo um lugar de destaque no setor. Graças à coleção Rythm of Paper feita de tecidos à base de papel-plástico. As peças foram confeccionadas em polietileno obtido de materiais usados e podem ser recicladas, ou incineradas, sem deixar nenhum vestígio. Além de ecológicos, são bonitos.
Empresas do Bem
Comunidade
Parceria construtiva
A dobradinha entre a Matec Engenharia, presidida por Luiz Augusto Milano, e o Projeto Arrastão promete gerar bons dividendos para os moradores do bairro de Campo Limpo, na cidade de São Paulo. Durante o mês de março, os funcionários da Matec atuarão como voluntários em cursos de capacitação sobre técnicas de construção civil.
Gestão
Saúde sem papel
O Hospital Infantil Sabará, de São Paulo, quer se tornar a primeira empresa do setor a eliminar o uso do papel. Para isso, firmou parceria com a Green Soluções e está investindo cerca de R$ 1 milhão. Segundo Celso Ruggiero, CEO do Sabará, a meta é digitalizar prontuários e os relatórios referentes às rotinas médicas. Com isso, deixarão de ser usados 1,2 mil pacotes de papel por mês.