11/11/2022 - 2:10
“A importância de se avançar em diversidade no mercado corporativo, incluindo aí a busca por equidade racial, é um tema urgente e indiscutível. É necessário que as empresas se movimentem, induzam pelo exemplo e aprendam com quem vem avançando. Na B3, a bolsa do Brasil, temos um duplo papel, de buscar as melhores práticas internamente e, como infraestrutura de mercado, estimular essa evolução em outras companhias. Estabelecemos anualmente metas corporativas para aumento da diversidade e, neste ano, incluímos o recorte racial em nosso programa de mentoria para mulheres na liderança. Recentemente, discutimos em audiência pública uma proposta para que todas as empresas listadas em bolsa tenham ao menos uma mulher e uma pessoa negra, LGBTQIA+ ou com deficiência na diretoria estatutária ou no conselho de administração. E estamos criando, com o IBGC e a própria Iniciativa Empresarial pela Equidade Racial, um programa de formação para pessoas negras em conselhos. A busca por equidade é para já, e não é mais possível tolerar o argumento de que não se encontram profissionais qualificados como justificativa para a falta de diversidade.”
(Nota publicada na edição 1299 da Revista Dinheiro)