Argentina

 

O governo brasileiro resolveu interferir no imbróglio entre a Argentina e o fundo americano NML Capital Management, que não aceitou a reestruturação da dívida de US$ 3 bilhões do país hermano, e hoje cobra esse valor na Justiça. O Brasil tenta convencer a presidente Cristina Kirchner de que é melhor liquidar a fatura. Se o débito não for pago até fevereiro, recursos argentinos que transitam no sistema financeiro internacional serão bloqueados em benefício do NML. O governo teme que uma nova crise na Argentina respingue em toda a região.

 

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Energia


Estiagem cara

 

A falta de chuva prejudicou os reservatórios das usinas hidrelétricas, e vai diminuir a economia na conta de luz. Em fevereiro, a tarifa deve cair, em média, 20%. Mas a ligação das termoelétricas, para compensar o baixo volume dos reservatórios, vai custar caro. Até agora, a fatura está em R$ 1 bilhão. Para pagar essa despesa extra, a tarifa deve subir entre 2% e 2,5%, nos meses seguintes.

 

 

 

 

Aeroportos


Óleo na pista

 

Para o presidente da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), Hélcio Tokeshi, faz pouca diferença a exigência de ter experiência na gestão de grandes aeroportos para os novos concessionários dos terminais brasileiros. Segundo Tokeshi, o mercado mundial é pequeno, e assim, todos os administradores acabam contratando sempre os mesmos fornecedores.

 

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Agricultura


Segurando a balança

 

Enquanto o déficit comercial da indústria só aumenta, o setor agrícola continua sustentando a balança comercial brasileira. A estimativa da Confederação Nacional da Agricultura para 2013 é de um superávit de US$ 83,2 bilhões no setor, quase 20% maior do que neste ano.

 

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Royalties


Sem prioridade

 

Depois de afirmar que tinha feito tudo o que podia, ao vetar a mudança nos royalties do petróleo, a presidenta Dilma Rousseff passou a tratar o assunto como não prioritário, deixando a briga para os Estados. Dilma entende que, num questionamento judicial, os Estados produtores poderão manter os royalties nos contratos atuais. 

 

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Portos


Tudo de novo?

 

A MP 595, que trata sobre as novas regras para concessão de portos, promete tanto barulho quanto a MP do setor elétrico. Há um excesso de emendas propostas – 646 –, e ainda a promessa de algumas empresas processarem a União por avaliarem que é ilegal licitar, agora, terminais portuários concedidos anteriormente à Lei dos Portos, de 1993, como quer o governo. 

 

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Notas

 

A Receita Federal tenta segurar na Câmara dos Deputados o aumento do valor do limite de faturamento – de R$ 48 milhões para R$ 78 milhões por ano – para que a empresa use o sistema de lucro presumido e assim pague menos impostos. O órgão reconhece que esse modelo simplifica a vida das empresas, mas não quer abrir mão de uma receita anual estimada em R$ 1,5 bilhão. O Senado já aprovou o projeto.

 

 

Ciente de que terá poucos argumentos para criticar a economia, o PSDB acredita que encontrou um calcanhar de aquiles para atacar o governo. Parlamentares tucanos vão tentar convocar audiências públicas para discutir a ligação do Partido dos Trabalhadores com as Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, acusada de envolvimento com tráfico de drogas.

 

 

 

 

Colaborou: Cristiano Zaia