11/01/2013 - 21:00
Carnaval
As madrinhas de bateria terão uma competição acirrada para atrair o interesse dos marmanjos e dos flashes na Marquês do Sapucaí, no Carnaval deste ano no Rio de Janeiro. A sex symbol americana Megan Fox, atriz do filme Transformers, mais conhecida pela beleza do que por seus dotes interpretativos, será a estrela do camarote Brahma. Ela gravou, na Califórnia, comercial para a marca de cerveja da Ambev e deve estar presente nos desfiles das escolas de samba. A África é a agência responsável pela campanha. Em 2012, a cervejaria contratou a atriz Jennifer Lopez.
Revistas
Publicação zumbi
Após a alardeada morte das edições impressas da publicação americana Newsweek, os assinantes brasileiros foram surpreendidos quando receberam uma nova revista, que nem deveria mais existir em papel. A edição de janeiro foi publicada apenas online, nos Estados Unidos, mas mantém a circulação na América Latina, com anúncios locais. Também ainda serão impressas as versões especiais do México, Paquistão, Japão e Coreia.
Tevê
Realidade milionária
O Big Brother Brasil, o reality show mais adorado e odiado do País, voltou ao ar na semana passada com dois novos patrocinadores: a fabricantes de cosméticos L’Oréal, por meio da marca Garnier, e a Chocolates Brasil Cacau. Ambas aceitaram pagar R$ 24 milhões pela cota de patrocínio. Elas se juntam à Unilever, Fiat e Ambev como apoiadoras da atração, e substituem a cerveja Schincariol, da japonesa Kirin, e a fabricante de produtos de beleza Niely.
Propaganda
Esfriamento polar
A Coca-Cola trouxe de volta aos seus comerciais os ursos polares animados, que fizeram sucesso nos anos 1990. E contratou um time de peso para filmar um curta-metragem cômico com a família de seus garotos-propaganda. O filme foi produzido pelos cineastas britânicos Ridley Scott e o seu irmão Tony, morto em agosto de 2012. A direção ficou por conta de John Stevenson, de Kung Fu Panda.
Campanha
Mulher de sal
Estrela de uma nova ação da linha Pantene, da P&G, a modelo Gisele Bündchen recebeu uma homenagem da marca. A empresa bancou um vídeo, já visto por três milhões de pessoas na internet, no qual o artista afegão Bashir Sultani a desenha com sal.
Bate-papo
Marcel Matsuda, fundador da Fri.to
Com apenas três anos de operação, a Fri.to ganhou grandes clientes, como Adidas e Oakley, desenvolvendo tecnologias para ações pela internet. Matsuda fala à DINHEIRO sobre o mundo das campanhas online:
Como é a relação de uma agência especializada com os grandes grupos do mercado?
No passado, as grandes agências percebiam o nosso modelo como rival. Hoje podemos ser parceiros. Muitos anunciantes concentram sua conta em um grande grupo, que acaba terceirizando para nós parte do trabalho.
Qual é a grande dificuldade para uma agência fazer sozinha todas as etapas de uma ação digital?
Hoje a campanha precisa rodar no Facebook e ser acessada por diferentes softwares de navegação na internet, tanto por computadores quanto por celulares. Para cada uma dessas plataformas, é necessária uma programação diferente. A agência sem especialização não
consegue ter tanta gente da área técnica.
O processo de produzir e executar as campanhas também é diferente?
Nas agências tradicionais, no momento em que a peça vai ao ar, o trabalho termina. Mas não adianta divulgar uma campanha e ela ter 90% de rejeição. No mundo digital, as ações só terminam quando saem do ar.
