A briga dos carros com a balança fica mais difícil a cada ano. Ao mesmo tempo em que a indústria automobilística precisa produzir modelos mais leves – para que gastem menos combustível e emitam menos poluentes – os automóveis necessitam também ficar mais seguros e equipados. E acabam, consequentemente, ficando mais pesados, à beira da obesidade. A sétima geração do Corvette, lançamento da Chevrolet no Salão de Detroit deste ano, ilustra bem não só esse dilema, como também a solução para ele. O lendário superesportivo, símbolo da indústria automotiva americana, acaba de ser reformulado, ganhando novo design e mais potência. 

 

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Manteve o mesmo peso, é verdade. Mas poderia ter ficado bem “gordo”, caso não usasse tecnologias inovadoras. Para sua produção, que começa apenas no terceiro trimestre deste ano, a General Motors investiu US$ 131 milhões na fábrica de Bowling Green, no Estado do Kentucky. Mas por que investir tanto em um componente de um carro com volume de vendas tão pequeno? Simples: o investimento, que pode parecer excessivo para um modelo de nicho, deverá levar à diminuição do custo de produção de peças com materiais como o alumínio, o magnésio e os compostos de carbono. A estrutura do Corvette representa o futuro não só da GM, mas da indústria. A importância dessa luta contra a balança foi detalhada por Tadge Juechter, engenheiro-chefe do Corvette.