Nos últimos anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se tornando cada vez mais uma adepta das causas ambientais. Uma boa amostra disso é a recente criação da Década da Diversidade, que prevê ações para o período 2011-2020. A meta do programa é considerada ousada e prevê a adoção de mecanismos capazes de evitar a extinção de oito milhões de espécies de animais, plantas e conjuntos de ecossistemas, como os corais. Para tanto, os técnicos da ONU atuarão com outros organismos internacionais e  governos na definição dos instrumentos de proteção. A União Europeia, por exemplo, se antecipou à ONU e lançou uma série de diretrizes para a preservação das abelhas. Esses insetos têm um valor econômico anual de € 22 bilhões para a região, já que polinizam 84% das plantas existentes no Velho Continente. Conheça outras espécies em risco:

 

 14.jpg

 

 

 

 

Tecnologia


Papel que vira energia 

 

A japonesa Sony desenvolveu um processo pelo qual é possível converter papelão picado em energia, capaz de alimentar uma biobateria. O protótipo (que na foto movimenta um miniventilador) usa a glicose extraída do papelão como “combustível”. Sua produção se dá a partir da adição de enzimas encarregadas de “comer” a folha. A iniciativa é considerada sustentável porque, ao contrário da bateria convencional, o modelo desenvolvido pela Sony não precisaria de elementos químicos nem metais pesados, como o chumbo, para funcionar. Ainda não existe previsão para a produção comercial do equipamento. 

 

 15.jpg

 

 

 

 

Vestuário


Do corpo para o prato 

 

Os designers espanhóis andam com a criatividade em alta. Que o diga a equipe que dá expediente na Comp Bio, de Barcelona. A empresa criou uma capa de chuva (foto) que após o uso se transforma em batata ou tomate. Feita de plástico biodegradável, a peça possui sementes de vegetais e frutas envolvidas em argila. Com isso, depois de cumprir sua função, a capa não deve ir para o aterro sanitário, mas sim para o pomar. 

 

 16.jpg

 


 

 

Embalagens


Exemplo brasileiro

 

Em matéria de destinação correta de embalagens, os americanos, japoneses e europeus sempre foram apontados como referência a ser seguida pelo Brasil. Isso não se aplica, no entanto, aos vasilhames usados na venda de agrotóxicos. Graças à legislação criada em 2000, que definiu as responsabilidades nos diversos elos da cadeia produtiva no País, o segmento se tornou um exemplo global:

 

 17.jpg

 

 

 

 

 

Aviação


Multa contra a poluição 

 

Quem gosta de viajar de avião para a Europa deve se preparar para gastar alguns euros a mais. É que, a partir de 1º de janeiro, as empresas que pousarem nos aeroportos do continente deverão desembolsar uma taxa referente à poluição causada pelo voo. A iniciativa tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de combustíveis mais limpos e de aeronaves mais econômicas. O setor representa 3% das emissões de gases de efeito estufa gerados no continente. As passagens devem ficar até € 9 mais caras. 

 

 18.jpg

 


 

 

Empresas do Bem


Cidadania


Réveillon social 

 

Uma das mais tradicionais festas de fim de ano do mundo, o Réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro, assume cada vez mais um caráter social. Na virada para 2012, o evento, produzido pela prefeitura e a SRCOM, terá parte do material utilizado revertido para ONGs da cidade. As lonas, por exemplo, serão transformadas em estojos por integrantes da ONG TemQuemQueira, formada por ex-presidiários. Os estojos serão doados para alunos de escolas públicas.   

 

 19.jpg

 

 

 

 

Comunidade


Parceria pela saúde 

 

A paulistana Finnet, dirigida por Yoshimiti Matsusaki e especializada em TI, criou um sistema para unir medicina e tecnologia. Por meio de um software, os profissionais de saúde da Faculdade de Medicina da USP que atuam no Projeto Bandeira Científica poderão acompanhar, via internet, os pacientes atendidos nas expedições realizadas nas áreas pobres do País. 

 

20.jpg