16/12/2022 - 1:10
Necessário, útil, porém, um problema ambiental a ser resolvido. Na categoria dos materiais que se enquadram nesse grupo, o plástico ganha destaque com a geração de mais de 350 milhões de toneladas de resíduos por ano.
De acordo com estudo publicado na revista Science Advances por Lourens Meijer e um grupo de cientistas, estima-se que 60% do volume total produzido tenha sido descartado em aterros sanitários ou no ambiente natural.
No ranking dos piores poluidores, a Ásia assume a liderança com Índia, China e Filipinas no topo da tabela dos países com maior percentual de plástico mal administrado, uma parte do residual. Juntos, o trio responde por 48% do total mapeado de 61,8 milhões de toneladas. O Brasil, ainda que com um percentual muito menor, estimado em 7%, está em quarto colocado.
Segundo os autores, além do impacto negativo incalculável para a vida terrestre e marinha, o lixo também causa graves perdas econômicas. Danos a embarcações e equipamentos de pesca, efeitos negativos na indústria do turismo e aumento dos esforços de limpeza da costa chegam a somar US$ 1,26 bilhão em prejuízo por ano apenas na orla Ásia-Pacífico. E se nada for feito, projeta-se que mais de 12 bilhões de toneladas de resíduos plásticos acabem em aterros sanitários até 2050.

(Nota publicada na edição 1304 da Revista Dinheiro)