01/12/2010 - 21:00
Como governador da Califórnia, porém, ele espera deixar um legado de luta em prol da sustentabilidade. O mais novo passo nessa direção foi a assinatura de um protocolo com o departamento de Chiapas (México) e o governo do Acre (Brasil) para comercialização de créditos de carbono. Esse mercado movimentou US$ 144 bilhões em 2009. Na prática, isso garantirá a possibilidade de os dois Estados apresentarem projetos que possam ser objeto de compensação ambiental para as empresas da Califórnia. O mercado de carbono foi a forma encontrada para que companhias de países ricos compensassem suas emissões de dióxido de carbono (CO2), por meio do financiamento de programas ambientais, por exemplo. A seguir outras iniciativas verdes de Schwarzenegger:
- Foi a primeira autoridade a prestigiar o lançamento do Tesla, primeiro carro superesportivo elétrico
- Assinou, em 2006, a Lei do Ar Limpo, que prevê redução de 25% nas emissões
de CO2 até 2020
- Propôs a troca dos livros impressos por versões eletrônicas para economizar US$ 400 milhões por ano
Vida moderna
Barco de papel
Quem nunca brincou de barquinho de papel na infância? O designer alemão Frank Bolter resolveu levar a sério essa história e criou um modelo capaz de transportar uma pessoa. O protótipo, de 5,4 m de comprimento, fez sua estreia no rio Tâmisa (Londres). Capitaneada pelo jornalista Bill Mouland (foto), a embarcação se mostrou resistente o bastante para dar algumas voltas no rio. Difícil, no entanto, será convencer alguém a embarcar nessa. Alguém se arrisca?
Construção
Paredes de lixo
Um dos grandes desafios dos cientistas é substituir materiais consagrados por produtos inovadores. Os americanos Eben Bayer e Gavin McIntyre acham que conseguiram a resposta. Eles criaram a EcoCradle, resina que pode substituir o isopor e até os blocos de concreto. O material é feito a partir da decomposição de restos de alimentos, por exemplo, tendo como catalisador o micélio, substância presente no cogumelo. O principal uso da tecnologia será na construção civil.
Energia
Um pouco mais verde
Alguns dados saltam aos olhos de quem analisa o último relatório da Agência Internacional de Energia. Um deles é que a participação das fontes alternativas (solar, eólica e biomassa) crescerá significativamente. Além disso, o petróleo continuará sendo o motor da economia global. Por isso, para reduzir as emissões de dióxido de carbono será necessário desembolsar US$ 11,6 trilhões nas próximas duas décadas.
Estados Unidos
Cerco ao petróleo
A explosão da plataforma da British Petroleum, na costa dos Estados Unidos, continua rendendo. Agora, os ambientalistas fazem lobby para que o governo Obama suspenda a exploração de petróleo na costa do país. Argumentam que os US$ 204 bilhões arrecadados com o turismo e a pesca são quatro vezes maior que a receita produzida com a prospecção de petróleo e gás. A indústria, é claro, rebate. Fala em um potencial de até US$ 1 trilhão em reservas, sem contar os milhares de empregos. Essa briga promete ir longe.
Empresas do Bem
Gestão
CPFL Energia treina ONGs
Gestores de ONGs do interior de São Paulo serão os primeiros beneficiados pelo programa que a CPFL Energia, presidida por Wilson Ferreira, acaba de lançar. A ideia é capacitar os dirigentes dessas entidades para que eles possam realizar suas tarefas com mais qualidade. O curso abrangerá Itapetininga e outras cinco cidades. O treinamento terá como base o modelo adotado pela Fundação Nacional da Qualidade.
Preservação
Tecnologia para Caiapó
O sistema GPS é usado nas grandes cidades para descobrir rotas alternativas. Na tribo caiapó, no entanto, esse instrumento é visto como a chave para garantir a integridade de suas terras. Projeto desenvolvido pelo Instituto Kabu e a Imagem, líder do segmento de informações geográficas e espaciais, vai permitir o monitoramento dos 6,5 milhões de hectares da reserva no Pará. O trabalho de campo ficará a cargo dos índios que foram treinados para operar com o equipamento.