14/12/2011 - 21:00
O jargão usado para descrever as empresas iniciantes da área de tecnologia e também aquelas nem tão jovens, mas que se mantêm ágeis, inovadoras e criativas, mesmo com o passar do tempo, é também o termo que melhor descreve o ano de 2011 para o mercado digital. Entenda a razão no infográfico:
Brasil na mira das gigantes
Com o registro da Apple TV, central multimídia para ser ligada à televisão, na Anatel, crescem os boatos de que a Apple deve abrir a sua loja de conteúdo, iTunes Store, por aqui. Gravadoras e artistas confirmam as negociações e há quem diga que o lançamento possa acontecer ainda este ano. Enquanto isso, DINHEIRO apurou que a Amazon, maior loja online do mundo e fornecedora de soluções de computação em nuvem, está próxima de iniciar a operação de um datacenter no País. No próximo dia 15, a Amazon realizará um seminário, em São Paulo, sobre sua plataforma de nuvem.
Latinas caem na rede
Uma pesquisa global da consultoria inglesa Grant Thornton revelou que a América Latina registra a maior penetração das redes sociais, como Facebook e Twitter, nas corporações. Na região, 53% das companhias usam as mídias sociais, contra uma média de 35% na Europa. O estudo mostra, ainda, que a principal razão para o uso das redes sociais é a publicidade. Mas há diferenças regionais. Nos EUA, a principal razão apontada é a seleção de funcionários. Já no Brasil é o relacionamento com os clientes.
Paz na fazendinha
A disputa judicial entre a americana Zynga, criadora do FarmVille e maior desenvolvedora de games sociais do mundo, e a Vostu, criadora do MiniFazenda e a maior do setor no Brasil, chegou ao fim. As empresas se processavam mutuamente por plágio. Como parte do acordo, a Vostu, do hondurenho Daniel Kafie, efetuou um pagamento (cujo valor não foi revelado) à Zynga e fez modificações em quatro de seus jogos. O setor de games sociais deve movimentar US$ 14,2 bilhões, em 2015, contra US$ 6,1 bilhões previstos para este ano, pela corretora Lazard Capital Markets.
Prateleira
Galaxy Note, da Samsung - O smartphone gigante da empresa coreana tem tela de 5,3 polegadas, câmera de 8 MP, sistema operacional Android e caneta para escrita na tela. Por R$ 1.999.
Fábrica sob demanda
Os inventores e designers brasileiros ganharam uma ferramenta que vai facilitar a produção de suas criações. O Imprima 3D, site criado pelo empresário Vinícius Dourado, está oferecendo serviços de impressão 3D sob demanda. O serviço é semelhante a uma gráfica tradicional, só que em vez de páginas em papel, as impressoras 3D produzem objetos em plástico. O cliente envia o desenho da peça pela internet e recebe o produto em casa. O custo varia de R$ 16 a R$ 595, dependendo do tamanho do objeto. Dourado afirma que investiu R$ 500 mil para iniciar as operações.
Colaborou Rodrigo Caetano