26/09/2012 - 21:00
Estados Unidos sob ataque
Às 8h46 do dia 11 de setembro, um Boeing 767 da America Airlines atinge uma das torres do World Trade Center, em Nova York. Às 9h03, um avião da United Airlines choca-se contra o segundo edifício. Essas imagens, repetidas à exaustão nos últimos 11 anos, ainda são capazes de provocar medo e espanto. Mas elas representam muito mais do que um ataque terrorista.
George W. Bush, presidente dos EUA, logo após os ataques terroristas
ao World Trade Center, em Nova York: “A firmeza
de nossa nação está sendo testada”
Os aviões que derrubaram as Torres Gêmeas, provocaram mudanças profundas na sociedade, na economia e nas relações internacionais. O terrorismo, capitaneado pelo saudita Osama Bin Laden, líder do grupo Al-Qaeda, mostrou também quanto pode ser destruidor. Com a tragédia, o mercado financeiro americano parou e a economia mundial entrou em crise. Os EUA e seus aliados declararam guerra ao extremismo fundamentalista e a preocupação com a segurança nacional virou paranoia generalizada.
O prejuízo financeiro na Big Apple foi calculado em US$ 105 bilhões, sendo US$ 24 bilhões pelos edifícios, US$ 21 bilhões em negócios perdidos e o restante em salários e reconstrução da infraestrutura, entre outros custos. Para combater o terrorismo, o governo americano envolveu-se em guerras, no Afeganistão e Iraque, ao custo de US$ 1,3 trilhão, queimando suas reservas e elevando ainda mais a dívida do país. As seguradoras, com US$ 40 bilhões, e as empresas aéreas, com US$ 24,3 bilhões, foram as mais afetadas.
A face do terror
Osama bin Laden nasceu em 1957, na Arábia Saudita, filho de um megaempresário da construção. Na década de 1980, lutou no Afeganistão contra a invasão da União Soviética, sob as bênçãos de Washington. Mais tarde, criou a Al-Qaeda, financiado por sua própria fortuna, iniciando uma série de ataques a alvos americanos no exterior. Caçado ao redor do mundo, o mentor do 11 de setembro foi morto no Paquistão, em 1º de maio de 2011, por forças especiais dos EUA. Seu corpo foi lançado ao mar.
Pequeno italiano
A Fiat assumiu a liderança do mercado brasileiro de automóveis, graças às vendas do veículo compacto Uno. Ela mantém essa posição desde então, com exceção de 2004.
A rainha dos PCs
Comandada pela CEO Carly Fiorina, a HP comprou a rival Compaq, por US$ 25 bilhões, criando o maior fabricante mundial de computadores pessoais. A HP ainda lidera o mercado mundial de PCs.
O último que sair apaga a luz
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso enfrentou diversas crises mundiais: a do Sudeste asiático, a da Rússia e a do México. Mas nada afetou tanto sua imagem quanto a crise de energia, conhecida como apagão, que custou R$ 45 bilhões ao País, segundo auditoria do TCU.
O problema é que a fatura foi repassada aos consumidores, que arcaram com 60% desse prejuízo, mediante o aumento das contas de energia. A crise foi gerenciada por Pedro Parente, ministro da Casa Civil, que iniciou um programa de racionamento de energia.
O novo barão do ar…
Há mais novidades entre o céu e a terra do que tudo o que se viu na aviação comercial brasileira nos últimos 25 anos. Assim pode ser resumido 2001 para esse setor. Nada menos do que 12 companhias áreas tinham portarias para operar. A principal delas era a Gol, comandada por Constantino de Oliveira Jr., que nasceu com a proposta de ser uma empresa de baixo custo, como foi antecipado com exclusividade pela DINHEIRO. O avanço e crescimento da Gol foi tão veloz que, em 2007, a empresa adquiriu o espólio da Varig, por US$ 320 milhões. Em 2011, comprou a Webjet, por R$ 311 milhões. Atualmente, a empresa aérea enfrenta céus turbulentos, em razão do aumento dos custos do setor e da redução da taxa de crescimento.
…e a morte do comandante
O comandante Rolim Amaro não foi o fundador da TAM, mas sua imagem não pode ser dissociada dela. O empresário transformou a TAM de uma modesta companhia aérea regional em uma operadora de expressão nacional. Rolim Amaro morreu em 2001, em um acidente de helicóptero, ano em que a TAM alcançava R$ 1 bilhão em faturamento. Quase dez anos depois, a empresa brasileira se uniu à chilena LAN, dando origem à Latam, maior companhia da aviação comercial da América Latina.
Corrida dos investimentos
A bolsa derreteu após o 11 de setembro e os juros dispararam – de novo – no quarto ano da DINHEIRO.